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sábado, 31 de dezembro de 2016

Fim de ano - 2016


Não por méritos próprios de ninguém,
o Sol de mais um ano se esvai,
mas a vida não para, segue, vai...
hoje, aqui e nos confins do além.

Dádiva amorável do Divino,
a existência é dom eternal,
por mais forte que seja o vendaval,
Deus sempre será fonte e destino.

Te louvamos, ó Magno Criador,
agradecidos pelo Teu amor,
razão única da nossa existência!

Perdoa-nos, por cada negligência,
e mantém-nos sob Tuas santas mãos,
com o corpo e o espírito sãos.

PFA/31.12.2016





quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Festa no Sertão

                                                             (Cordel sem elisões)

Ao caírem as chuvas nos sertões
festas e cantos são contagiantes,
rios e cachoeiras consoantes,
improvisam as mais belas canções
executadas em orquestrações.
Juntam-se às sonatas magistrais
a proeza de vários animais,
a partir de corujas e peiticas,
entoando, igual fazem as bicas,
efusivos acordes divinais.

Arvoredos, de copa verdejante,
se espraiam por toda esplanada
onde canta feliz a passarada,
farta de alimento abundante
e sob a luz do Astro dominante.
Dando graças mil, a população
prostra-se em silente oração
elevando aos Céus a sua prece
e à Virgem Maria agradece
pelas chuvas caídas no Sertão.

PFA/

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Mentiras e verdades relembradas


A saúde melhora o perfil!
Menos recursos pra educação!
Caem os juros e a inflação!
Aumenta desemprego no Brasil!

Aumentou o preço da gasolina!
Viva, a Lava Jato vai parar!
Graças, a corrupção vai acabar!
Políticos são aves de rapina!

Militar preso por ferir ladrão!
Custo de vida está mais barato!
Réu liberto por falta de prisão!

Finanças do Brasil, fora de risco!
Ninguém vai mexer com a Lava Jato!
Pronta a Transposição do São Francisco!

PFA/

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Diamante ledo




Uma eternidade em minutos!
Auspiciosos fatos ocorreram
e na antiga bateia resplenderam 
os raios de brilhantes impolutos.

O garimpeiro, pasmo e contente,
ante a descoberta valorosa
agradece a dádiva airosa
ao seu Revelador Onisciente.

Que bom é ver que tu prevaleceste,
às intempéries do tempo vencestes
e te manténs incólume na lida!

Reluz, brilhante de luz incontida,
o simples luzir da tua presença
é a minha mais sublime recompensa!


PFA/27.12.2016

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Anéis, dedos e Cruz






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“Vão-se os anéis e ficam os dedos”!
Aproveitemos pra recomeçar,
a cada manhã o Sol vai brilhar
e, sem ressentimentos e nem medos,

quando novos ensejos se nos derem,
estejamos de braços estendidos
a fim de que, deveras comovidos,
abracemos àqueles que nos ferem.

Amigos ou irmãos que nos traíram,
a nós não nos é dado que julguemos,
a sentença daqueles que caíram

há de ser proferida por Jesus
que afinal, segundo entendemos,
os justificou ao morrer na Cruz.


PFA/

domingo, 25 de dezembro de 2016

Natal sertanejo -


                                                                              Mais de 2050 poesias,
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Depois do natal a desilusão:
quantas crianças ficam sem presentes!
Sonhos e esperanças que se vão,
matando lindas e tênues sementes!

Quantos sapatos postos nas janelas,
e cartas presas nas frestas das portas
dos míseros barracos das favelas,
ficam, infelizmente, sem respostas!

Mas, assim não é com o sertanejo,
criança do sertão, nem de lampejo,
passa por esse tipo de aflição!

Não existem, na sua imaginação,
Papais Noéis, nem outros personagens,
que enfeitem os seus sonhos e miragens.

PFA/

sábado, 24 de dezembro de 2016

Reflexão natalina –

                                           Resultado de imagem para obrigado senhor

Chegou o fim do ano, é natal,
que devo pedir a Papai Noel
 melhor dizendo, a Papai do Céu 
o que tem me faltado, afinal?

Começo a refletir, com parcimônia,
analiso o que está faltando,
igualmente, o que está sobrando,
e entro num torpor, de cerimônia,

ao ver que tenho mais do que careço
e, muito, muito mais do que mereço!
O que tem me faltado é gratidão,

 enquanto tem sobrado ingratidão 
no entanto, o que mais me entristeceu
é que há muita gente como eu!

PFA/

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Alepo, Capital do Mundo






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Não é Alepo, é toda a Síria…
e não é o Sertão, é o Brasil…
o mundo vegetando em covil,
solidariedade virou gíria!

Guerra passou a ser investimento
e vida um produto em leilão…
ante a desumana corrupção
as pessoas são mero excremento!

Intolerância não produz amor
e avareza não rima com paz,
a guerra nunca se mostrou capaz

de resolver questões sem causar dor!
América, Europa, Rússia, China…
até onde vão com esta chacina?!

PFA/

Influenza






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Dor de cabeça, frio e moleza,
reflexos normais do corpo humano,
ante variações da natureza,
ao mudar pra coberta ou abano!

A tosse, imitando um tambor,
ao fazer marcação da sinfonia,
em seu compasso rítmico de dor
procrastina a minha agonia.

A rouquidão assusta e perturba,
é igual ao sonido que vem da turba
em algazarras contra a polícia.

Antídoto divino pra malícia,
aproxima homens e Criador,
o Supremo Remédio contra dor!

PFA/

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Papai Noel I - Vale a pena ver de novo!




– Será que esse ano ele vem?
– A minha professora me garantiu!
– Tá bom, se ela disse, tudo bem,
mas, qual foi o presente que tu pediu?

– Um bolo que se chama “paletone”,
meu primo disse que é muito bom!
– Nós podemos pedir por telefone?
Eu quero um pacote de bombom!

– Não. Tem que escrever, é muita gente,
todo menino quer ganhar presente!
– Ele vem de avião ou vem de trem?

– Vem num carro, dos que aqui não tem,
um tal de trenó, sem as rodas plenas
e puxado por umas tais de renas.

PFA/

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Indriso 47 – Visão virtual

China Da forma de olhos vendados da cabeça do homem da estátua do bronze do trabalho de arte contemporânea anti corrosão fornecedor
            ATENÇÃO!!! COMPARTILHE!!!
        NINGUÉM PODE DEIXAR DE VER 
          ESTE VÍDEO!

  


Eis o problema atual:

a invisibilidade!

Quem não vê o invisível

 

é um cego virtual!

A materialidade

vai além da percepção

 

do mero campo visual,

 

tem penhor transcendental!

 

PFA/


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Fantoche humano

 





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Enclausurada pela consciência,

adotou como cárcere privado

a redoma de vidro jateado

onde fixou a sua residência.

 

Escuta e vê, tudo que se passa,

assiste a desordem instalada

e se ilude, por não fazer nada,

achando que não é parte da massa.

 

Suas reações são imperceptíveis,

e as suas palavras inaudíveis,

ante o ego que tem por desafeto.

 

Ensimesmada, no nada completo,

é fantoche humano vegetando,

simplesmente, a morte aguardando.

 


PFA/

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Caprichos de Rosa

 

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Faz sentido o que penso? Repenso…

e persiste a nuvem duvidosa!

Entre o que mais quero, está Rosa,

a imagem, em foco, do que penso!

 

Discreta e garbosa, quando passa,

o jeito displicente como olha,

é como uma flor quando abrolha

e usa seus espinhos por comparsa.

 

Cativa e fascina, quem quiser,

com os seus artifícios de mulher,

e depois, com ar de indiferença,

 

usa o mister da sua presença,

ante os que ousaram lhe amar,

e os põe, a seus pés, a rastejar.

 


PFA/18.12

domingo, 18 de dezembro de 2016

Indriso 49 – Existência






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Antes de ser o que fui,

o que fui, não sei,

e, depois do que fui,

 

sou o que sou,

mas, depois do que sou,

o que serei, não sei!

 

A rigor, nada sei

 

do que fui, nem do que serei!

 


PFA/


sábado, 17 de dezembro de 2016

Belém e o Calvário

 Belém


                                                                            



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Na manjedoura berço, em Belém,

sob o fulgor de estrelas resplendentes,

fulgiu a Luz de brilhos mais fulgentes

cujos reflexos, com o Seu amém,

levam as boas novas ao além.

Enfim, o Redentor brilha, reluz

e faz-Se a esperança que conduz:

povos, reinos, escribas, fariseus…

pela graça magnânima de Deus,

nasceu o Salvador, Cristo Jesus!


II – O Calvário



Numa tarde tristonha e sombria,

o Universo todo presenciou

o momento em que Cristo expirou,

juntamente ao Sol que se esvaia,

ao chegar o final do sexto dia.

No Calvário, cravada numa cruz,

deu Sua vida a Divina Luz,

foram pagos os erros meus e seus,

pela graça magnânima de Deus

e a morte vicária de Jesus!

 

PFA/


 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Indriso 50 – Pó

 








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Antes de ser pó

– nas mãos do Senhor –,

o que fui, não sei!

 

Moldado do pó

– pelo Criador –,

humano me tornei!

 

Fiz-me pecador,

 

ao pó tornarei.

 


PFA/

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Felicidade

 








A subjetividade objetiva

perceptível por toda criatura,

quer sabichões ou anjos de candura

todos têm sua áurea sensitiva.

 

Manifestações de felicidade,

e infelicidade, são frequentes,

ora alegres, ora descontentes

todos convivem com esta verdade.

 

Pra alguns, limão é só azedume,

para outros, limão é limonada,

tudo depende de uso e costume!

 

Quase todos os nossos sentimentos

estão pra limão, ou água açucarada,

dependem, tão só, de entendimentos!

 

   PFA/