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domingo, 4 de dezembro de 2016

Sonhos de sertanejos – I

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País das desigualdades…

desigualdades gritantes,

morrem fetos e gestantes

implorando caridades,

ante as diversidades.

Para cada região,

a sã Constituição

ab-rogará a injustiça,

sede d’água e justiça

hão de findar no Sertão!

 

 Sem saúde, sem escola…

as diferenças aumentam

e, cada vez mais, fomentam

a prática da sacola

disfarçando a esmola.

Não ter alimentação

não diz que o cidadão

é vítima da preguiça!

Sede d’água e justiça

hão de findar no Sertão!

  

 Norte, Sul, Centro, Nordeste…

não há filhos adotivos,

os valores subjetivos

é que fazem do Oeste

um “concorrente” do Leste.

Mas a vil exploração,

de irmão contra irmão,

terá o fim da carniça,

sede d’água e justiça

hão de findar no Sertão!

 

 “Libertas Quæ Sera Tamen”! 

Embora sendo tardia,

ela há de vir um dia,

esperanças se consomem,

mas, os ideais não somem!

Luzes breve fluirão

e o eternal clarão

fulminará a cobiça,

sede d’água e justiça

hão de findar no Sertão!


   PFA/

 

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