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quinta-feira, 31 de maio de 2018

QM-IPV - Diálogos de Quia e Max — LXXXII

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Maria vai com as outras, não!

  Max, você é capaz, pense, medite,
firme-se em suas próprias convicções;
busque com persistência, acredite:
sua mente contém as soluções!

Não se isole, some, participe,
pondere bem as suas decisões;
é bom precaver-se contra palpite
e não ser pego em contradições.

Não se deixe levar pelos "maestros"
que fazem acepção de quem é canho
simplesmente porque eles são destros,

este procedimento é tacanho
e compromete as ações do estro,
não importa qual seja seu tamanho!

PFA/

E.S.DIVS . Dia do Espírito Santo

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Dia do Santo Espírito Divino,
trinta e um de maio, uma festa
em justa homenagem que se presta
ao terceiro Deus do conjunto trino.

No celestial solo nordestino
a comemoração se manifesta,
de forma grandiosa ou modesta,
por toda mulher, homem e menino.

A crença na Trindade é geral,
o santíssimo Pai e o Seu Filho
a todos agraciam por igual

e o Espírito ilumina com Seu brilho 
à pecadora cria terreal
a fim de que jamais saia do trilho.

PFA/

quarta-feira, 30 de maio de 2018

S-IIP - Edjasme Tavares, parabéns!

A imagem pode conter: Edjasme Tavares Lima Tavares, sentado, em pé e área interna


Por trás do corpanzil agigantado
um coração sensível de criança,
com ações e palavras de bonança
foi um rotariano destacado!

Católico fiel e consagrado,
conserva sua fé na aliança
que mantém o fulgor da esperança
de, por Jesus, ter sido resgatado.

Cartorário que honrou o seu ofício,
participou de tudo na cidade,
alheio ao seu próprio benefício!

No exercício da fraternidade,
Edjasme jamais mediu sacrifício
para agir com amor e lealdade.

PFA/

terça-feira, 29 de maio de 2018

C-XIIGAB - A pé, galopando na beira do mar


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A greve alterou a lida moderna,
até avião mudou o nato rumo,
o povo adotou um novo consumo,
invés de "busão" está firme na perna;
pessoas que tinham moleza eterna,
sem táxis nem trens, têm que se rebolar,
sem ter gasolina não dá pra rodar,
apenas os brotos, que não usam gás,
prosseguem deixando a todos pra trás,
a pé, galopando na beira do mar.

PFA/

C-VIISD - Solução prática

Nenhum texto alternativo automático disponível.


Acabou a gasolina
do meu Prisma Chevrolet,
para não ficar na rua
e pra não andar a pé,
do carango desisti
e de pronto recorri
ao velho cabriolé.

PFA/

segunda-feira, 28 de maio de 2018

C-ISD - Redil dos caminhoneiros

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Era uma vez um Redil
que usava pra transporte
escravos e caminhão;
no Oeste, Sul, Leste e Norte
esses guerreiros valentes
lutavam até à morte;

entregues à própria sorte,
sem tratamento ameno
choravam e imploravam
por uma porção de feno,
mas, invés disso lhes davam
chibatadas e veneno.

Usaram como aceno
para rogar piedade
o grito da sua voz
de pouca sonoridade
mas jamais foram ouvidos
por qualquer autoridade;

ante a calamidade
sem nenhuma atenção
resolveram se unir
contra a escravidão
e partiram para luta
em prol da libertação!

  Não queremos confusão,
só um pouco de comida;
da ração que transportamos
queremos como partida
uma pequena porção
para nossa sobrevida!

  Que petição descabida,
quem eles pensam que são,
não há de que reclamar,
muito menos da ração,
trabalhar é seu dever
sem fazer reclamação;

por sua provocação
aumentem mais suas cargas,
vamos tornar suas vidas,
se possível, mais amargas,
o protetor de escravos
foi o presidente Vargas;

nada de estradas largas,
nem qualquer facilidade,
vamos apertar a cinta
com maior severidade
até que eles entendam
a sua fragilidade!

Porém a sociedade
vendo essa malvadeza
revoltou-se a tal modo
que num gesto de grandeza
resolveu tomar partido
e enfrentar a nobreza.

   Reconheçam a pobreza
desses profissionais,
eles são nossos irmãos
e têm direitos iguais,
mas enquanto passam fome
os ricos comem demais;

não dá pra aguentar mais
isso tem de ser mudado,
rico, pobre, preto, branco,
rei, patrão e empregado
perante à Carta Magna
são cidadãos do Estado!

O rebu foi decretado,
os escravos se uniram
e juntos em assembleia
finalmente decidiram
não transportarem mais nada
do que seus patrões pediram.

Dias cruéis se seguiram,
sem caviar nos mercados
os magnatas reclamavam
estribuchando zangados
sem combustíveis nos posto
pra seus carros importados.

Mesmo todos revoltados
os feitores decidiram
liberar os alimentos
que os escravos pediram
mas por tempo limitado
e até que indefiram.

Foi quando surpresos viram
os escravos exigirem:
queriam definição
para depois reagirem
e não ficar no aguardo
até eles decidirem.

  Não adianta pedirem
pois não vamos atender,
cumpram a primeira parte
daquilo que vão fazer
para duma vez por todas
o problema resolver;

terão de pagar pra ver,
esta é a condição:
demonstrem boa vontade
e nos estendam a mão
ajudando empurrar,
cada um seu caminhão!

Demanda, guerra, canhão...
até que floriu a paz,
cada um baixou a guarda
e mostrou que é capaz
de viver em união
como qualquer bicho faz;

a união que compraz,
por tantos tão pretendida,
fez a todos celebrarem
a vitória conseguida:
 Viva a fraternidade
e, por fim, viva a vida!

Essa estória vivida
no país da negligência
se por ventura lembrar
um redil em evidência
a possível semelhança
é mera coincidência.

FINAL FELIZ, É VERDADE?
TALVEZ, PARECE QUE NÃO!
CONTINUA A BAGUNÇA:
MOTORISTA, CAMINHÃO,
O REDIL SEM SEGURANÇA,
GRITOS DE INTERVENÇÃO...

PFA/

domingo, 27 de maio de 2018

QM-IPV - Diálogos de Quia e Max — LXXXI

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Frente à morte

Max   Quia, eu vivi esta loucura:
um corre-corre de todos fugindo,
climax do vaivém da sacudidura
de uns descendo e outros subindo;

os idosos lutavam com bravura
porém um a um iam sucumbindo;
um verdadeiro mar de desventura
onde poucos seguiam resistindo;

os jovens avançavam na corrida
mas quem não tinha forças pra correr
quase não deslanchava da partida;

todos lutavam pra sobreviver,
senti chegar o fim da minha vida,
porém acordei antes de morrer!

PFA/

sábado, 26 de maio de 2018

QM-IPV - Diálogos de Quia e Max — LXXX

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Loucuras de Nyllus II

                         —  Quia, Dany precisa de ajuda,
o Nyllus está com a brucuta
induzindo-a a solver cicuta,
urge que um amigo lhe acuda;

não há nada a que Nyllus aluda,
por mais que ouça ele não escuta,
parece até que está biruta,
não entendo porque ele não muda!

                 —  Max, um bagre tem mais tino do que ele,
vive cercado de fãs marginais
que só visam tomar o que é dele,

afasta-se dos poucos e leais
amigos que ainda creem  nele,
não obstante seus atos desleais!

PFA/

sexta-feira, 25 de maio de 2018

QM-IPV - Diálogos de Quia e Max — LXXIX


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Loucuras de Nyllus I

 Max, a Dany com riso amorável
e uma aparência de menina
é sempre prestativa e afável
refletindo excelsa paz divina;

é simpática, jovem, agradável,
com penhores de musa feminina
cuja voz ressoante e amável
alenta, enternece, ilumina!

 Pois é, Quia, o Nyllus teve sorte,
mas não demonstra ser inteligente
na forma de tratar sua consorte!

A vida, como um rio corrente,
depende de apoio pra ser forte,
Nyllus precisa ser mais diligente!

PFA/

quinta-feira, 24 de maio de 2018

S-IIID - *Minha mente.

A minha mente é programada,
efetua descarte ou arquiva:
ideia, pensamento ou missiva,
a partir da valia registrada;

ao deitar-me no fim de cada dia
ela procede a avaliação,
o que é bom mantém na gravação
e deleta o que não tem serventia.

Os feitos que refletem o amor
são postos no altar da gratidão
e lembrados por onde quer que eu for,

enquanto os que geram sofrimento,
a exemplo de mentira e ingratidão,
perecem no mar do esquecimento!



PFA/

quarta-feira, 23 de maio de 2018

QM-IPV - Diálogos de Quia e Max — LXXVIII

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Prece de gratidão

 Quia, estamos de bem com a vida,
não há motivos para reclamar,
temos saúde, casa e comida,
amigos e vigor para amar;

tem chovido bençãos em nossa horta,
podemos desfrutar do que plantamos,
as vezes até mais do que sonhamos,
os raros senões pouco nos importa!

Sobra-nos do real maná celeste,
rendamos, pois, aos céus as nossas preces
pela divina paz que nos reveste!

 Por tudo, demos graças ao Senhor!
Max, conforme tu sempre agradeces,
exaltemos ao nosso Criador!



PFA/

terça-feira, 22 de maio de 2018

QM-IPV - Diálogos de Quia e Max — LXXVII

Jesus GIF by Scorpion Dagger



Dinamismo existencial

– Quia, somos: vulcões, lavas, enganos,
construções, precipícios, pó, metralhas;
igrejas, fanatismo, puritanos,
orgulho, vaidades, medos, tralhas;

vida, morte, escribas, publicanos,
verdade, falsidade, vis canalhas;
falsos, enganadores, levianos,
pecadores, justiça, paz, navalhas;

crueldade, loucura, sofrimento,
esperança, certeza, ilusão,
plenitude, perdão, acolhimento;

misticismo, fé, sonho, ligação,
ignorância, amor, conhecimento,
sublimidade, luz e criação!

PFA/


segunda-feira, 21 de maio de 2018

S-IIP - Adeus, amigo Natal

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Para Natal o tempo se media
pelas Copas do Mundo que vivia:
 Dois mil e dez eu sei que arrebento
e mais três estou certo que aguento!

Em dois mil e quatorze foi moleza,
a de dezoito tá uma beleza,
já olho pra dois mil e vinte e dois
e quiçá vinte e seis logo depois!

Mas, o jogo da vida tem um véu
que encobre o que está por vir,
em junho Natalício tá no céu!

Neste vinte e um do mês de maio
Natal embarcou rumo ao porvir
na classe mor, primeira de um raio.

PFA/

domingo, 20 de maio de 2018

R-ID - C U P I D O



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É injusta, E VÃ, a tua lida,
melhor recomeçar a tua história,
pois, só NA TÁLIA do perdão há vida
que pode mudar tua trajetória;

na arca do amor terás guarida,
deleta os rancores da memória,
aproveita a chance auferida
e retorna à trilha da vitória!

Volta pro aconchego do teu lar,
solve o sublime néctar do amor
e rende graças mil ao regressar;

agradece ao santo Criador
a chance de poder recomeçar
acolhido NA TÁLIA do perdão.

PFA/

OBS. O nome Tália significa abundância, festa, flor ou nascimento, nascida no Natal, ou ainda orvalho de Deus.

sábado, 19 de maio de 2018

S-IIP - Adeus a dona Pequena

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Ante dona Pequena, falecida,
os seus filhos, amigos e parentes,
faziam suas preces compungentes
nos instantes finais da despedida;

o ministro da triste cerimônia
pronuncia, apondo-lhe as mãos,
o requiem aeternam dos cristãos
incitando à sacra parcimônia:

— Creiam, o reencontro é fatal,
o sacrifício de Cristo na cruz
garante-nos a vida eternal;

a família Cintra, brevemente,
tem encontro marcado com Jesus
pra com Ele viver eternamente.

PFA/

S-IIID - Prece velada

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Pai, livra-me das farpas dos ciúmes
e do crivo da inveja doentia
de quem com egoísticos queixumes
galopa no corcel da covardia;

de quem, sedado por acre despeita,
traspassa-me com seu olhar funesto,
acusa, menospreza e rejeita,
com réprobo juízo desonesto;

de quem não reconhece os meus dotes
mas regozija-se em colocar
minhas fraquezas sob os holofotes!

Pai, ensina-lhes o verbo amar,
as suas picuinhas não anotes
e compunge-me a lhes perdoar.

PFA/

sexta-feira, 18 de maio de 2018

F.S.CAR . *Caruaru - Poesia, feira e forró


Celeiro natural de poesia
e berço natalício do forró;
bonecos, cuja vida vem do pó,
falam do seu labor no dia a dia;

feira, shopping de artes populares
e patrimônio da humanidade;
verdadeiro show de diversidade
pra fins mercantis e para os lares;

exposição fabril de confecções,
fashion ou com rigor das tradições,
e gastronomia ultra regional;

e a maior festança do Nordeste
tem sede na Princesa do Agreste:
forró junino multe cultural!

PFA/

quinta-feira, 17 de maio de 2018

C-ISD - “CARUARU - HISTORICIDADE"

COROA DE CORDEL - I

“CARUARU - HISTORICIDADE"


Por Pedro F. Alves
       HISTORICIDADE
 

.            COROA DE CORDEL - I "CARUARU"
.
Cordel – Sextilha - Uma linda e tradicional forma literária de expressão popular. Seis versos com métrica e rimas definidas e precisas.
.
Coroa de Cordel
Não tenho notícia da existência de obra literária denominada “Coroa de Cordel”, pelo sim, pelo não, registrei a obra na Fundação Biblioteca Nacional e vou torcer para que ela passe a fazer parte do acervo literário do nosso querido Cordel.
.
Esta ideia foi inspirada na coroa de sonetos que, como é sabido, é formada por um soneto síntese e mais quatorze sonetos, a partir dos versos deste.
.
A coroa de cordel tem a seguinte formação:
– Quatro sextilhas formando o conjunto síntese que, por sua vez, dá origem a doze conjuntos de três sextilhas;
.
– o primeiro dos doze conjuntos tem início com o verso inicial da primeira sextilha e termina com o segundo verso da mesma;
.
– o segundo conjunto inicia-se com o terceiro verso e fecha com o quarto, e assim por diante, até que o décimo segundo conjunto começará com o quinto verso da quarta sextilha e terminará com o último.
.
.
PRÓLOGO.
– Coroa de Cordel - I “Caruaru”
– Caruaru (Sextilhas síntese)
I – Caruaru
II – A primeira igrejinha
III – Capital do Agreste
IV – Festas
V – Cristão artesão
VI – Ipojuca
VII – Personagens
VIII – Atores, artistas e astros
IX – Humoristas
X – Poetas
XI – Turismo comercial
XII – Cultura e tradição
.
.
Caruaru (Conjunto síntese)
.
Caruari, Caruara…
a igreja no sopé;
o Morro do Bom Jesus,
um santuário da fé;
a Capital do Agreste,
terra dos irmãos Condé;
.
palco de arrasta pé,
bonecos de Vitalino;
a arte vinda do barro,
Auto do Moura, destino;
Caruru… Caruaru,
Ipojuca cristalino;
.
dádivas do Pai Divino,
Austregésilo, Azael…
Patrimônio popular,
Ludugero, o coronel;
Otrope e Felomena,
um divertido plantel;
.
Onildo e Rafael,
esporte, educação;
turismo, Porto e Central,
feira em super dimensão;
pólo multi cultural
e o maior São João…
.
.
I – Caruaru
.
Caruari, Caruara,
Kalalu e Kalulu;
segundo outras vertentes,
Caruás e Caruru,
Cururu, Caru mais Ara
e, por fim, Caruaru.
.
Kalalu e Kalulu,
Caru somado a Ara
– Judaísmo, Caesar Malta –;
Caruru e Caruara
e depois Caruaru,
José Rodrigues criara.
.
A história se depara
com questões que, pela fé,
se reconhece a grandeza:
o morro, a Santa Sé…
e a devoção prestada
à igreja no sopé!
.
.
II – A primeira igrejinha
.
O Morro do Bom Jesus,
um destaque do rincão,
é ponto de referência
e lugar de oração,
a caminho da celeste
e derradeira mansão.
.
Imitam constelação
os seus opacos luzeiros,
donde humildes centelhas
refulgem dos candeeiros,
atravessando janelas
pra clarear os terreiros.
.
Foi nele que pioneiros,
nas encostas do sopé,
fincaram a santa cruz
na igrejinha da Sé,
símbolos das nossas crenças,
um santuário da fé.
.
.
III – Capital do Agreste
.
A Capital do Agreste
fez-se também do Forró,
durante o mês de Junho
frio, fogueira, xodó,
ainda mesmo querendo,
ninguém jamais fica só.
.
Causa tristeza e dó
ver alguém acabrunhado,
abraçando os joelhos
num tamborete sentado,
enquanto o mulheril
parece enxu assanhado.
.
Não se faça de rogado
tome parte no balé,
Caruaru tem de tudo
venha tomar um café,
na Princesa do Agreste,
terra dos irmãos Condé.
.
.
IV – Festas
.
Palco de arrasta pé
e celeiro de artistas,
zabumbeiros, sanfoneiros,
triangueiros, bateristas,
violeiros, dançarinos,
cantores e guitarristas.
.
Clubes, palanques e pistas,
quadrilhas e pastoris,
com arraial pra crianças,
adultos e juvenis,
festa na cidade toda,
e pra todos os perfis.
.
Cravo, rosa, flor de lis,
um paraíso divino,
anfitriões que conferem
amor puro, cristalino,
e inda dão de presente
bonecos de Vitalino.
.
.
V – Cristão artesão
.
Arte vinda do barro
pela ciência do homem,
uma dádiva Divina
que os tempos não consomem,
e os que não concordarem
combatem, perecem, somem.
.
Pensem bem, jamais profanem,
Vitalino artesão,
além de modelador
foi ardoroso cristão,
cuja mente inspirada
conduziu a sua mão!
.
Jovem, mulher, cidadão,
cada um já foi menino
e nos caminhos da vida
permanece peregrino,
crença, pão, barro, bonecos,
Auto do Moura, destino…
.
.
VI – Ipojuca
.
Caruru… Caruaru,
caminhada vencedora,
por certo, houve percalços,
mas uma mão protetora
apadrinhou a cidade
com amor de genitora.
.
Como fiel professora,
indicou o bom caminho:
cuidar dos seus afazeres,
tratar bem cada vizinho,
conservar a natureza
e evitar ser mesquinho.
.
Água, água… vinho, vinho…
sensatez exige tino,
destruir mananciais
é proceder libertino,
preserve e haverá
Ipojuca cristalino.
.
.
VII – Personagens
.
Dádivas do Pai Divino:
artistas e menestréis,
governos de pulso forte
– até alguns coronéis –,
mulheres de fibra férrea,
religiosos fiéis…
.
Luta, sucesso, revéis,
cada qual com seus afins,
voz do Trio Bandeirantes
– verdadeiros Serafins –,
Caesar Malta e Matias,
Dila e Álvaro Lins.
.
Professores Querubins
que orgulham o plantel:
o doutor Luiz Pessoa,
Kermógenes, Rafael
– e completando a plêiades –,
Austregésilo, Azael…
.
.
VIII – Atores, artistas e astros
.
Patrimônio popular:
reconhecidos artistas,
músicos, compositores,
escritores, romancistas,
artesões e professores,
cantores e sonetistas;
.
pifeiros e repentistas,
orquestra de violinos
– estimulando os dotes
de meninas e meninos –,
insignes arranjadores
os “Onildos” e “Firminos”;
.
e entre tantos divinos,
Genésio e Daniel,
Azulão e Janduhy,
Olegário do cordel
e, o não menos famoso,
Ludugero, o coronel.
.
.
IX – Humoristas
.
Otrope e Felomena,
seres humanos notáveis,
parceiros de Ludugero
nas trapaças impagáveis,
três artistas do humor
com dotes insuperáveis.
.
Fatos inimagináveis,
tanto bons quanto fatais,
acontecem todo dia,
fortuitos ou naturais,
e um desses imprevistos
fez três mortais imortais!
.
Se sonhos transcendentais
podem inverter papel,
quem sabe os três se encontram
um dia com Rapunzel,
e no Céu hão de formar
um divertido plantel.
.
.
X – Poetas
.
Onildo e Rafael
têm seus nomes na história,
caminhada sem tropeços,
longevidade, vitória…
Onildo, ainda aqui
e Rafael, já na Glória!
.
Trás Rafael à memória
suas obras imortais:
músicas, poemas, trovas,
sonetos fenomenais,
contos, glosas e cordéis,
registrados nos anais.
.
Acadêmicos leais
e fiéis à tradição,
jamais mediram esforços
e nunca disseram não
aos partícipes da arte,
esporte, educação…
.
.
XI – Turismo comercial
.
Turismo, Porto e Central,
é parte das atrações
que faz de Caruaru
um parque de diversões,
animado com forró,
pra manter as tradições.
.
Há, entre outras opções,
o Pólo Comercial
e o shopping Difusora
– bem na frente do Central –,
além do Caruaru,
num ponto especial.
.
Outra ideia genial
e centro de atração,
o Parque Treze de Maio,
multi show de confecção,
verdadeiro tem de tudo,
feira em super dimensão.
.
.
XII – Cultura e tradição
.
Pólo multi cultural
onde Universidades
dão ênfase à formação
das especialidades
que têm maior preferência
nas suas proximidades.
.
Colégios e faculdades
com visão universal,
incentivam e apoiam
ao parque industrial
e à gama de artistas
do setor artesanal.
.
É seu foco principal:
cultura e tradição,
a indústria e comércio,
turismo, educação,
artesanato do barro
e o maior São João.
.
Fim.