Thania, néctar divino. COPIADO RASCUNHOS

 

Thania, néctar divino.

Parabéns, parabéns, Thania Cilene,

excelso corolário cristalino

perfumado com néctar matutino

e encarnado por meio do meu gene.

Tens encanto sublime e  genuíno,

caráter amorável e perene,

comportamento ousado, mas solene,

e matização do arrebol divino.

Que resplandeçam na tua existência :

humildade, altivez, brilho e razão,

dando-te forças ante à pestilência

que degrada e mutila sentimentos,

ignorando as razões do coração

e os valores dos santos mandamentos.

PFA/29.11.2022

Parabéns, Pedro Sérgio

 

Mais um aniversário, filho amado,

mesmo à distância, sinta-se abraçado,

adoraria se, pessoalmente,

pudesse dar-te um beijo de presente.

Estar com meus netinhos, ao teu lado,

cantando parabéns, desentoado,

num belo aniversário diferente

com bolo chocolate e pastel quente.

Fé em Deus e pé na tábua, meu filho,

o nosso país vai voltar ao trilho

e os bons tempos irão resplandecer,

é só questão de tempo e vamos ver

ressurgir o Sol da prosperidade

trazendo amor, paz e felicidade.

PFA/25.10.2022

Grinalda de Sonetos – Divórcio.

 

I

–  É o fim, não há mais amor, paixão...

definitivamente, terminou

a fantasia que nos embalou,

nós dois chegamos a esta conclusão.

A chama dos desejos se  apagou,

inexiste qualquer motivação

que justifique a nossa relação,

se concordamos que tudo acabou.

Tudo termina em briga, entre nós dois,

tudo é motivo para dissidências,

sempre deixamos o outro pra depois.

Não há como ficarmos conformados,

ambos fazemos nossas exigências

e terminamos sempre separados.

II

Está claro, evidente, insofismável...

não há nada que se possa fazer,

salta aos olhos, pra todo mundo ver,

que a nossa relação e deplorável.

Confesso: não sei mais o que fazer

é, inegavelmente, lastimável

esta situação imponderável,

sem quaisquer chances pra retroceder.

Da minha parte, fiz tudo que pude,

apenas revidei acusações,

mas sem usar qualquer palavra rude.

Motivos não nos faltam pra brigar,

porém, ressalvo: não houve traições,

jamais deixamos de nos respeitar.

III

Não descuidamos dos nossos rebentos,

jamais deixamos nada lhes faltar,

inclusive recursos pra estudar,

sempre fomos pais íntegros e atentos.

Nunca deixamos de comemorar:

aniversários e quaisquer eventos,

não fomos pais relapsos, desatentos...

bem acima de tudo estava o lar.

Não são poucas as nossas diferenças,

envolvendo questões de pouca monta,

felizmente mantemos nossas crenças!

Urge adotarmos sérias providências,

não podemos brincar de faz de conta,

nosso bem estar cobra diligências.

IV

–  Como seu sacerdote e confidente,

estou na obrigação de lhe advertir

contra os enganos que podem advir

dessa postura tão inconsequente:

as justas consequências no porvir,

por ter sido rebelde e impaciente

considerando apenas o presente

e as benesses que pode usufruir.

Não contam as virtudes do parceiro (a):

honestidade, zelo, atenções,

diligência durante o tempo inteiro;

cuidado com os seus bens pessoais,

esforços pra manter as relações,

fidelidade aos votos conjugais...

V

Todo ser tem virtudes e defeitos,

porém somente o tempo os põe pra fora,

conhecer alguém, a rigor, demora

e, por certo, não há seres perfeitos.

Depois de conhecer, mandar embora,

é perder o trabalho que foi feito,

indo recomeçar, do mesmo jeito,

a buscar por seu par, aonde mora.

Uma, duas, três... quantas vezes mais

esta procura vai se repetir

sem que, talvez, não o encontre jamais,

não seria melhor, e mais  prudente,

tentar perdoar e reconstruir

o seu lar atual, humildemente?

PFA - 21.11.2021

Patria

Pátria: berço, redil, ancoradouro,

nascentes de água pura no cerrado;

leito certo, refúgio assegurado,

lar perfeito, repouso duradouro;

paternal moradia, lar sagrado,

fonte eternal, divino

 vertedouro

donde brotam brilhantes, argenta e ouro,

 berço natal, reduto abençoado;

no mundo surreal de uma criança,

sonhos de liberdade e de esperança,

paraíso eternal aqui na Terra;

fraternal confraria, amor e paz,

caserna onde o soldado fiel jaz

após o instante em que a vida se encerra.

PFA/

Jesus, o réu (Ver mais)

IDE, eis a missão: faz ecoar o teu grito,

são teus parceiros as montanhas e colinas

reverberando a tua voz pelas campinas

até nos infindáveis confins do infinito.

Proclama aos quatro ventos as graças divinas,

fala das boas novas a todo proscrito

a fim de que conheça o redentor bendito

e sacie a sua sede em águas cristalinas.

Os Evangelhos são benesses concedidas

para resgate das criaturas perdidas

após a transgressão dos santos mandamentos.

Na cruz, com dores, sangue e muitos sofrimentos,

Jesus, vicariamente, num gesto de amor,

fez-Se réu em lugar de todo pecador.

PFA/

Felicidade (Ver mais)

Tu foste e continuas sendo, para mim,

o troféu por nenhum mortal já conquistado,

o sonho encantador nunca jamais sonhado,

prêmio máximo a se auferir chegado o fim.

O tempo é radical e não chega atrasado,

nesta existência, tu és orquídea e jasmim

florindo a Terra como um etéreo jardim

no qual teu olor nunca será igualado.

Submissos aos caprichos do destino hostil,

fomos privados do enlevo primaveril

de nos unirmos pelo eterno sacramento,

mas, se não houver tempo, antes do santo advento,

o próprio tempo mostra que na eternidade,

por fim, alcançaremos a felicidade.

PFA/

O Secular Soneto (Ver mais)

A dinâmica do conhecimento

é transcendental e extraordinária,

a atualização é necessária,

independentemente do segmento.

Poetar requer arte e sentimento,

visão material e imaginária,

não contentar-se com a cor primária

- buscar nela o arrebol do firmamento -.

O Secular Soneto, blog poético,

é um compêndio com teor eclético,

"traje de gala - mor - da poesia".

Data venia, conclamo a confraria

para fazer um tour recreativo

neste excepcional informativo.

PFA/

Outono e inverno à vista (Ver mais)

Trazendo aos campos novas cores pra se ver,

o verde se transforma em amarelo claro,

com a matização do color belo e raro,

a nova estação tem a vez pra resplender.

Enquanto rabisco este alexandrino, paro

e antevejo o outono e a invernada sem lazer:

as chuvas, tempestades, frio de doer...

tudo isto exige que se tenha bom preparo!

O gelo, normalmente, sempre traz problemas:

ficar, sair, indumentária... são dilemas

que afligem imigrantes e, também, nativos.

Para enfrentar o gelo e ventos incisivos,

crianças e adultos são orientados

a se manterem devidamente abrigados.

PFA/Massachusetts USA

Sinto muito (Ver mais)

Lamento, mas, não tens outro caminho,

tu és uma minúscula porção

de um enorme gigante sem noção

que vive a tirar onda de bonzinho.

Como algozes cruéis, alma e razão,

fazem de ti réu, no teu próprio ninho,

enquanto vivem, de modo mesquinho,

a conduzir-te pra destruição.

Como sendo as receitas ideais,

tens aceito: queimado, assado e cru

mas, no fim, o culpado serás tu

por conviver com sonhos surreais

de quem vive no mundo da ilusão.

Sinto muito, dileto coração!

PFA/

Oração pelo Brasil (Ver mais)

Irmãos, oremos por nosso redil!

Senhor, protege a pátria mãe gentil,

não permitas que fúteis artifícios

nos iludam com falsos benefícios.

Orienta e conduz os meus patrícios,

que ninguém lhes imponha sacrifícios,

faz-nos, Senhor, um povo varonil,

em tudo, semelhante ao Teu perfil.

Concede-nos a luz que precisemos

pra que por Tuas trilhas caminhemos

sempre fiéis aos Teus ensinamentos.

Seja a nossa lei, os Teus mandamentos

e que, conforme fazes e proclamas,

nos amemos, assim como nos amas.

PFA/

Luci, têmpera de aço (Ver mais)

O teu caráter é forte como aço,

és persistente igual fera no laço.

Têmpera que não quebra nem entorta,

enquanto viva, nem depois de morta.

 És fiel igual às chuvas de março,

fim de verão, promessa de regaço.

Se pisam no teu pé, fechas a porta,

só dás duas opções: correta ou torta.

"O galho que não cede vai quebrar!",

porém, contigo a regra vai falhar,

a não ser que tu não tenhas razão.

Por outro lado, tens um coração

que não cabe no peito dum gigante,

Excelente mãe, filha e amada amante.

  

PFA/30.09.2022

Solidariedade fraternal (Ver mais)

Agonizava na calçada fria,

o queijo, de manhã posto na porta,

pretendia, por certo, vê-la morta!

Por envenenamento, perecia.

Crime horrível, mas a ninguém importa

se sobreviveria, ou morreria,

conforme o senhorio algoz queria

ao colocar cicuta em sua torta.

Chutes, por tiro de misericórdia,

mas afinal, por que tanta discórdia,

não somos todos simples

criaturas?

Está sujeita a tantas desventuras,

submissa à toda sorte de maltrato,

tão somente por ter nascido rato?!

PFA/26.09.2022

Apologética da Paz 2022 - V Constituição (Ver mais)

Democracia, fruto precioso,

direitos com iguais obrigações;

o diferencial entre as nações

onde o povo é o todo poderoso.

Periodicamente, há votações,

um livre ritual criterioso

onde o voto é o bem mas valioso

no processo que rege as eleições.

As reais forças da democracia,

infelizmente, estão sendo alquebradas

por flagrantes manobras de anarquia,

não apenas à noite, nas caladas,

Constituição e soberania,

publicamente, são desrespeitadas.

PFA/

Apologética da Paz 2022 - IV Brasileiros, crias idênticas (Ver mais)

Na efervescência própria do momento, 

os ânimos se acirram dos dois lados,

senador, presidente, deputados,

são expostos a férreo julgamento.

É natural que fiquem exaltados,

insultos, agressões, constrangimentos,

lançados como mísseis de excrementos,

exigem concorrentes moderados.

Exceder os limites da razão 

e se deixar levar pela emoção

pode causar discórdia irreversível.

Compete a cada um, ser compreensível,

afinal, somos todos cria idêntica

da mesma Pátria mãe gentil e autêntica.

PFA/

Apologética da Paz 2022 - III Brasileiros, cristãos fraternos (Ver mais)

De um lado e doutro, acusações e insultos,

entre mulheres, juvenis e adultos;

não se distingue errado nem direito,

é comum falta de ordem e respeito.

Existem as fianças e os indultos

para doutores e pra réus incultos;

se faz de tudo para ser eleito,

um vale tudo antecedendo o pleito.

As relações entre irmãos, pais e filhos,

nas eleições, como vagões sem trilhos,

chocam-se com tudo que houver na frente,

cada um mais radical e imprudente.

Mas, brasileiros são cristãos fraternos

e os pegas de eleições não são eternos!

PFA/

Apologética da Paz 2022 - II Prudência, irmãos! (Ver mais)

A Pátria é nosso berço, teto, lar, abrigo,

barco, porto seguro, leme e timoneiro;

pouso certo, redil, ancoradouro amigo,

paraíso, reduto, pousada e estaleiro.

O nosso irmão patrício não é inimigo,

antes ele do que qualquer um estrangeiro;

nossas riquezas nos põem em sério perigo

ante à vil devoção do homem a "são dinheiro".

Na verdade, ninguém tem nada pra nos dar,

nós é que somos o celeiro das nações,

meça, pese e analise tudo que escutar.

As brigas de família são mui naturais,

nossas demandas findam com as eleições,

prudência irmãos, os nossos pegas são normais!

PFA/25.09.2022

Verdade nos olhos (Ver mais)

Vou abrir mão do meu voo etéreo

e rastejar pela grama seca;

deixar a brisa afável do espaço

e mergulhar em lavas vulcânicas;

esquecer a candura de Maria

e embevecer-me com Messalina;

renegar a maciez da tua pele

e afagar uma pedra de esmeril;

recusar uma taça de vinho tinto

e embriagar-me com cicuta;

dizer não à grandeza do amor

e abraçar a indiferença;

desprezar a felicidade

e sorrir pra desventura;

blasfemar contra o divino

e adorar o que é profano.

Tudo só pra discordar de ti

e provar que não te quero mais,

contudo, te peço um favor

e isto não podes me negar:

na hora em que for me despedir

e te falar todas estas coisas,

imploro que não olhes nos meus olhos

porque meus olhos não sabem mentir.

PFA/24.09.2022

Apologética da Paz 2022 - I Eleições, átomos em guerra (Ver mais)

Em vil canibalismo secular,

digladiam-se, ao invés de se juntar:

eletrosfera e núcleo - dois canteiros -,

prótons, nêutrons e elétrons - brasileiros -.

O objetivo de todos é ganhar,

independe de quanto vai pagar;

genocídio de irmãos e companheiros,

de átomos gêmeos e antigos parceiros.

Beligerância oral, luta voraz,

autossuficiência, versos paz,

desrespeito flagrante, sem igual.

Que prevaleça amor, ordem, razão,

somos átomos da mesma nação,

que haja paz e concórdia, no final.

PFA/24.09.2022

Só Cristo! (Ver mais)

– Vai correr? Tenha calma, contenha a ânsia,

se você não puder chegar primeiro,

exulte por não ser o derradeiro.

Comodismo não, tão pouco ganância!

– Ser astuto, vulgar e trambiqueiro;

ser grotesco, tratar com arrogância;

ser prepotente, agir com petulância;

ou ser gentil, cordato e cavalheiro?

– Ser bom é o dever de todos nós.

– "Como fazem os justos, fazei vós!"

– A receita, a rigor: –"Dê a outra face".

– Isto seja qual for o desenlace?

– Senhor, diante do que temos visto,

não basta ser cristão, tem que ser Cristo.

PFA/

MIster da suadade: doer (Ver mais)

Saudades são memórias revividas,

normalmente, lembranças amoráveis

de fatos e momentos inefáveis

que deram colorido às nossas vidas.

Porém, mesmo as lembranças mais doidas

– resquícios de sequelas incuráveis

de mágoas e traições imperdoáveis –,

a exemplo das perjuras e mentiras,

arremetem a fases encantadas

com lindos arrebóis em seus matizes

e, igualmente, merecem ser lembradas.

Entretanto, é mister reconhecer:

pra que a saudade nos faça feliz

seria necessário não doer.

PFA/

Literatos & Poetas.

Patativa do Assaré, um gênio semianalfabeto.

Técnicas literárias: arte e estética

ortográfica, adornos refratários,

mas sem os requisitos necessários

às sensíveis essências da poética.

São regras e conceitos literários

que não dispensam a grandeza eclética

própria dos menestréis na dialética

e matização dos seus corolários.

Formação acadêmica sem estro

não serve de batuta pra maestro

e nem faz que refulja sentimento.

É importante, com discernimento,

prestigiar, de acordo com seus dotes,

poetas, literatos, Dons Quixotes...

PFA/

Divina semelhança.

Plantada – em terra seca –, uma semente

não perece, no entanto, não germina,

inerte hibernará no solo quente

conforme a falta d'água determina;

porém, uma vez que a aridez termina,

desabrocha com ímpeto fulgente

e, pela graça da Unidade Trina,

vence a dificuldade renitente.

À semelhança do pequeno grão,

o amor – sincero – vence a ingratidão,

é paciente e não se desespera.

Se onde foi casa existe uma tapera,

mesmo que o tempo ingrato nos alquebre

em nossos corações resta um casebre.

PFA/17.09.2022

A prece das folhas.

Vários milhões de hectares desmatados

exigem providências diligentes

pra conter mercenários imprudentes

que fazem da natura seus roçados.

Os ruídos das serras renitentes,

usadas por algozes desalmados,

resultam em ipês sacrificados

e cenários terrestres deprimentes.

Todo o Universo assiste constrangido

nosso planeta sendo destruído 

- pela torpe ganância por metais -

e associa-se às preces divinais

nas melódicas vozes orquestradas

pelas folhas das árvores cortadas. 

PFA/

Bendita realidade

Pilotando a aeronave da ilusão,

com destino aos confins da fantasia,

lá desembarquei ao raiar o dia

e fui saudado pela multidão.

Presente, a fina flor da monarquia,

representando o rei: o seu irmão,

os príncipes herdeiros e um barão.

Um cerimonial de fidalguia!

Entrementes, a alteza Florisbela

olhava pra mim com olhos pidões,

azar meu, viram a flertagem dela!

Dez dos seus guardiões se aproximaram

e, de repente, quatro grandalhões

me bateram até que me acordaram.

PFA/

Câncer de Próstata em Sonetos III (Ver mais)

                                    

Câncer de Próstata em Sonetos II (Ver mais)

 

Errata – No segundo verso do segundo terceto, leia-se: "Lágrimas e pesares vão cessar," ao invés de: "Lágrimas e pesares já não há". Obrigado.

Câncer de Próstata em Sonetos I (Ver mais)

 

... lambe mas não come. (Ver mais)

Só adentres se fores convidado,

mesmo que a porta esteja escancarada

não significa entrada franqueada,

no mínimo, estarás sendo filmado.

Sejas prudente na tua escalada,

tudo que fazes é analisado,

na hora certa tu hás de ser chamado

e tua obra será recompensada!

Tudo na vida vem no tempo certo,

estejas tu distante, ou estejas perto,

o Criador jamais te esquecerá

e o inimigo jamais te tascará.

Independe do quanto tenha fome,

o que é teu, o boi lambe mas não come.

PFA/

Parabéns, Karla! (Ver mais)

– "Cin...quen...ti...nha." – Que tem nisto de errado?

Nem todos gozam deste privilégio,

muitos dos seus colegas do colégio

não conseguiram e estão do outro lado.

Parabéns, Karla, idade é dote régio,

galardão, amorável e sagrado

que pelo Criador é consagrado,

segundo o divinal arbítrio egrégio.

Idade propicia experiências,

senso de valor justo, responsável,

compensando quaisquer deficiências.

Dentre todas as bênçãos do Senhor,

longevidade é a graça inefável

que mais evidencia o Seu amor.

PFA/12.09.2022

3100º Soneto (Ver mais).

Quadras –  mais de três mil –, Coroas, Trovas...

Coroas de Galopes em duetos, 

Coroas de Sextilhas e "Cordetos",

adequando o Cordel a quaisquer provas.

Três mil e cem Poemas e Sonetos,

Coroas de Septilhas – Contraprovas

de versatilidade? –, versões novas:

Coroas de Martelos, "Cordenetos"...

Indrisos, "Sonettelos", Aldravias;

Pentâmetros iâmbicos, Haikais, 

verdades, ilusões, alegorias.

Não sei se presunção ou ecletismos,

música, poesias... ideais

das minhas fantasias e lirismos.

PFA/

Maldosas orações (Ver mais)

Teu coração, repleto de esperanças,

bateava perdido no Universo

garimpando a procura de sucesso,

mordomia, riquezas e pujanças.

Hoje, diante do teu insucesso,

analisando as minhas relembranças,

ante os teus e os meus sonhos de crianças,

venho prostrar-me como réu confesso.

Maldosamente, em minhas orações,

implorei que por onde tu passasses

fossem cruéis as tuas frustrações,

mesmo quando outros lábios tu beijasses,

fazendo refluir recordações

que te induzissem para que voltasses.

PFA/

Grinalda de sonetos - Poeta & poesia

 

I

A fonte do poeta se exauriu,

não há mais versos, rimas, poesias,

verdades, nem estórias, fantasias...

o seu estro mingou, secou, sumiu.

Não mais existe encanto nem tristeza

na música sombria do seu canto;

já não transmite amor, nem desencanto,

seu canto sem amor e sem beleza!

Igual a toco seco, sem guarida,

jaz inerte, sem vez, no fim da vida,

sem esperanças e sem perspectivas;

não lhe restam quaisquer alternativas,

silente aguarda pelo fogaréu

que há de vir consumar seu mausoléu!

II

Poeta é terno lago refletor

das alegrias e dores alheias,

sente correr nas suas próprias veias

o carmesim do amor e desamor.

Interprete de vários sentimentos,

exulta, chora, ri, se desencanta;

nem sempre faz sorrir, nem acalanta,

compartilhando amor, ou sofrimentos.

É árvore frondosa, verso toco,

artífice divino ou nobre broco,

quando tenta explicar o transcendente;

é estrela brilhante, luz cadente,

espantalho refém do amor perfeito

colorindo o Universo do seu jeito.

III

Filósofo de bares nas esquinas,

ave noturna fã da solidão,

amante das florestas e campinas,

escravo das razões do coração;

astrólogo que busca no luar

a sua inspiração para compor

e que tem no universo secular

o jardim donde brota cada flor;

artífice real das fantasias

dos fantásticos sonhos surreais,

equilibrista mor, super atleta

que pinta desamores e alegrias

com seus lápis e tintas irreais;

eis meu auto retrato de poeta!

PFA/28.01.2018