Translate

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Aniversário




Mais um, é mais um ano que se vai,
obrigado Senhor meu Deus e Pai!
Foi grande a batalha que eu travei,
mas, graças a Ti, a tudo superei!

Vida e redenção e subsistência
de plena e irrestrita dependência,
eis o que sou perante Ti, Senhor!
Como agradecer a tão grande amor?!

Sou grato pela fé e pela paz,
pelo amor, a família e meus pais,
sei que tudo procede só de Ti!

Pela alegria dos dias que vivi,
e pelos que ainda hão de vir,
serei grato enquanto eu existir.

PFA/


A crucificção VIII




Ide por todo o mundo e pregai,
a todo ser humano ensinai,
independentemente de nação,
cultura, raça, cor, religião.

Todos, e cada um, pregando a todos
com amor, humildade e denodos,
é a universalidade do amor
mostrando Jesus como Salvador!

Vou preparar o lar onde morareis,
pois, Comigo e o Pai habitareis
nas divinas mansões celestiais,

onde as crianças brincam com leões
e não existem dores nem senões.
Ide, minhas promessas são reais!

PFA/


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A crucificção VII - João 19:30




– Foi consumado. Soem os clarins
nos Céus, na Terra e nos seus confins,
Jesus pôs fim à nossa escravidão,
assegurando-nos a salvação!

Registre-se nos anais da história,
está sacramentada a vitória,
não da destruição de nenhum ser,
mas, da certeza do pleno viver!

Esta é a essência da escrita,
a redenção é total e irrestrita,
Deus não faz assepção, todos são iguais!

Glórias, aleluias divinais,
vencida a ignorância, haja vida,
a vontade de Deus será cumprida!

PFA/


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A crucificção VI - Lu 23:46




– Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
E o meu corpo, mas, sem perispírito!
Jesus é homem, e é Divindade,
e, como homem, tem sua fragilidade.

A entrega foi irrestrita, Deus e homem,
logo que as Suas forças se consomem,
repousam até o terceiro dia,
conforme fora dito em profecia.

No domingo, eis a ressurreição
consumando, por fim, a salvação,
Jesus sai do inferno pra vitória,

mas, não seria completa a Sua glória
se um só dos seus filhos se perdesse,
ou, se além de Si, de outrem dependesse.

PFA/


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A crucificção V - Mc 15:34



– Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?
Eu fiz tudo conforme me mandaste!
Ora, Deus não abandonou a Jesus,
o próprio Deus estava ali na cruz!

Deus jamais abandona um filho seu,
nem toma-lhe as dádivas que deu,
Ele é sempre presente e disponível,
mesmo para o filho incensível!

Dá o Sol e faz chover sobre os justos,
alimenta a ateus e a injustos,
provê as necessidades de cada um,

sem retaliações contra nenhum!
Jesus, mais claramente, quis dizer:
é ao Pai que todos devem recorrer!

PFA/


domingo, 24 de fevereiro de 2013

A crucificção IV - Lu 23:34



– Pai, perdoa-lhes, porque ainda – não sabem
com plena consciência – o que fazem.
A justificativa, sem distância,
é motivada pela ignorância.

A ignorância, e a morte de Jesus,
asseguraram ao ladrão, na cruz,
redenção do pecado e salvação,
esta é a mais plausível conclusão!

Não lhe foram impostas condições
e não houve cobranças nem senões,
só o amor de Jesus, versos ignorância.

É pela graça, não pela observância,
e as obras advêm como consequência
de uma vida de amor e conivência!

PFA/


sábado, 23 de fevereiro de 2013

A crucificção III- Lu – 23:43



Pra Dimas, o ladrão, na cruz ao lado,
e, que acabara de tê-Lo aceitado:
– Hoje, em verdade te digo: estarás
comigo no Paraíso.
Dorme em paz!

Está contida nesta afirmação
a universalidade do perdão
que a todos dá vez, com ou sem obras.
Não existe exclusão e nem há sobras!

O amor e a justiça se confundem,
a morte e o perdão, em Cristo, se fundem,
consumando o penhor da redenção.

Na oportunidade, um ladrão
serviu como exemplo universal
de que, em Cristo, a vida é real.

PFA/


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A crucificção II - João 19:26



Disse Jesus: – Mulher, eis aí o teu filho.
Floresceu em Maria sacro brilho
ao entender que todos os Joãos
são, igualmente, em Cristo, irmãos.

Universalidade interativa
não é uma questão de perspectiva,
é a realidade surreal
de uma convivência fraternal!

Tudo descende de uma mesma fonte
e todos rumam pra um mesmo horizonte,
a questão é o tempo pra chegar!

João aceitou Maria e Maria a João,
e a todos veio o favor da redenção
que assegura o eterno lar.

PFA/18.02.2013


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A crucificção I




Disse Jesus: – Mulher, eis aí o teu filho.
Floresceu em Maria sacro brilho
ao entender que todos os Joãos
são, igualmente, em Cristo, irmãos.
(João 19:26)

E a Dimas, o ladrão, na cruz ao lado,
e, que acabara de tê-Lo aceitado:
– Hoje, em verdade te digo: estarás
comigo no Paraíso. Inda mais:
(Lu – 23:43)

– Pai, perdoa-lhes, porque – ainda – não sabem
com plena consciência – o que fazem.
– Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?
(Lu – 23:34 e Mc 15:34)

– Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
Também meu corpo, e sem perispírito!
Foi consumado, tudo que mandaste.
(Lu 23:46 e João 19:30)

PFA/


Experiência divinal



O carmim dos teus lábios me fascina,
cativa a minha alma e dá rotina
aos batimentos do meu coração,
alheio aos ditames da razão.

O teu sorriso franco, esbugalhado,
impõe o ritmo intenso e acelerado
que conduz todas as minhas ações,
impulsos, sentimentos e emoções.

Sonho com o momento especial
de êxtase sublime e perenal
em que num beijo puro, não cordato,

hei de chegar ao céu do teu palato
e tornar-me o primeiro ser mortal
com essa experiência divinal.

PFA/


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Utopia



Fitei as águas límpidas do rio
e vi que a minha imagem refletida
era trêmula, como se o frio
atingisse-lhe o âmago da vida.

Vi que, quando tocada, a água desfazia
A imagem, ou a levava para o mar.
Meditando e olhando a água que descia,
Pedi-lhe: por favor, quando eu expirar

Conduza as minhas cinzas pro oceano
para que, se há existência noutro plano,
elas se juntem à minha imagem.

Se é verdade a utopia, na paisagem
verdejante dos mares eternais
perpetuarei os meus sonhos surreais.

PFA/


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Presunção



Pelas lentes do Hubble, na expansão,
fitei a grandiosa conjunção
de galáxias outra grandiosas,
obras excelsas e maravilhosas.

Encantado, mas, sem compreender,
esforçava-me para entender
a trilha do percurso estelar
no roteiro do seu peregrinar.

Foi então que parei e me questionei:
sem sucesso, eu sempre procurei
entender dois olhinhos luminosos,

adornos faciais de uma mulher,
como vou entender, em seu mister,
galáxias e luzeiros maviosos?!

PFA/

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Estratégia



És comedida ao falar de amor,
o pejo se expressa em teu rubor,
teus cochichos, ao pé do meu ouvido,
ouço-os encantado e comovido.

Já eu, declaro-me apaixonado
e faço-me ouvir por todo lado,
a minha voz ecoa pelo mundo
e chega aos quatro cantos num segundo.

Mas, não te basta, queres ouvir mais,
pois, temes a existência de rivais,
nas tuas fantasias pessimistas,

porém, disfarço e não deixo pistas,
e faço isso pra que, enciumada,
exponhas-te pra ser mais desejada.

PFA/

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Primeiro beijo



São, os teus olhinhos assustados,
dois pontinhos brilhantes enfeitados
nas cores branca e castanho escuro,
com a doçura de um caqui maduro.

Por eles, fui até ao teu coração
ofegante e pleno de emoção,
como se estivesses em perigo
ante o teu mais terrível inimigo.

Na ânsia de acalmar tua aflição,
acariciei o teu rosto e, docemente,
contendo o furor do fogo ardente

que me incendiava de paixão,
como o colibri faz com a rosa,
beijei a flor mais pura e mais formosa.

PFA/


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Insônia


Paciência tem limites, eu que o diga,
perdi as estribeiras, fui pra briga,
até parecia que eu estava louco,
e, se não estava, faltou muito pouco!

Descontrolado, pouco me escapou,
mesmo quem nada me devia, apanhou,
alheio aos princípios da razão,
provoquei uma grande confusão.

Quando tudo parecia sem mais jeito,
num instante de rara lucidez
parei e percebi a minha insensatez,

e, então, finalmente já refeito,
usando de prudência e parcimônia,
descartei as idéias da insônia.


PFA/

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Pós carnaval


– Vai contabilizar os prejuízos?
Ou lucros, só depende dos juízos!
– Tudo volta ao normal, a festa acabou,
a realidade torna pra onde parou!

A saúde, ressacas e as dívidas,
estampam-se em suas faces lívidas,
cada um se arranja como pode
pra enfrentar o que lhe sobrou do bode.


"Filhos do carnaval", AIDS, às pencas,
são algumas das várias encrencas,
frutos dos muitos atos descabidos

e de loucos impulsos não contidos.
Todo ano é assim, e se repete,
igual à serpentina e o confete!

PFA/

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Os sonhos


Todos os sonhos devem ser vividos,
mesmo os de amores não correspondidos,
sonhar e amar nunca é demais,
portanto, deixar de sonhar, jamais!

Quem crê que o Sol nasce só pra si,
e o espera, dia a dia, de per si,
embora saiba que ele é de todos,
busca tornar reais os seus engodos.

Se a insensatez lhe faz feliz,
e ao outro não torna infeliz,
não se reprima, deixe acontecer!

A realidade tem os seus enfados,
não os torne ainda mais pesados,
permita-se sonhar, voar, viver!

PFA/

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Peixe fora d'água


Ah se eu fosse como quero ser!
Meigo, mas, osso duro de roer,
um amigo leal e disponível,
justo, sempre, e nunca incompreensível;

amante fiel e apaixonado,
patrono do direito, moderado,
prestativo, capaz, atencioso,
solidário, presente, caridoso;

de uma só palavra: sim ou não,
temeroso a Deus, um bom cristão,
defensor da pobreza desvalida

e adepto do pacto pela vida.
Mas, se eu fosse, de fato, assim,
Na Terra, haveria um lugar pra mim?!

PFA/

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Bala perdida

Vem de qualquer lugar, direção incerta,
até que, fatalmente, o acerta,
em casa, no trabalho, na avenida,
e, cruelmente, tira-lhe a vida.

No lugar certo, na hora errada,
de forma brusca e inesperada
tomba inerte mais um inocente,
ante o pavor de quem está presente.

E o próximo, serei eu, você...
Resta-nos esperar, a gente vê!
E assim caminha a humanidade

enquanto aguarda a efetividade
das ações do poder constituído
e o problema, por fim, resolvido.

PFA/

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Único Deus


Israel, gregos, gentios, um só Pai,
um só Deus, pra quem sobe e pra quem cai,
Deus real, não uma tese panteísta,
muito menos ficção ilusionista.

Deus de todos, e não Deus de grupos,
Deus de misericórdia, e não de apupos,
Deus de justiça santa e amorável,
Deus que Se fez perdão para o imperdoável.

Deus imutável e indivisível,
Majestade Suprema e accessível
a toda raça, credo e nação

que O busque com amor no coração,
Senhor das providências infalíveis,
e, solução pra as causas impossíveis.

PFA/

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Vais voltar?


Quanto tempo sem dar sinal de vida,
ocupações, viagens, esquecida,
ou foi algo pior que aconteceu,
por ventura, o nosso amor morreu?

No sertão ressequido, na miséria,
o sertanejo vendo a coisa séria
é obrigado a deixar o seu torrão,
ainda que sangrando o coração,

mas, não esquece a terra natal,
e se apressa ante o sinal
de que, dentro em breve, vai chover,

pra quem só quer motivo pra volver,
faz as malas e volta pro seu lar.
E quanto a ti, será que vais voltar?

PFA/

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Você e a dama da noite


Dezoito horas, a dama da noite abriu
cheirosa e linda, até que a manhã surgiu!
À noite, você chegou, se insinuou,
resplandeceu, seduziu e encantou!

Fez-me reviver as mil e uma noites,
apenas numa noite sem açoites,
na lasciva esperança amorosa
que eu seria o beija-flor e você a rosa.

Uma eternidade de fantasias,
de prazeres, volúpias e alegrias
sobre o seu corpo quente e sedutor

na mais linda odisséia de amor!
Mas, você e a dama são iguais,
em efemeridade e amor fugaz!

PFA/

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Causas, ou efeitos?!


Quem é mais velho o ovo ou a galinha?
Mal combatido pela raiz definha!
Onde concentrar as atividades
para por um fim às atrocidades,

no extermínio das vítimas do mal
ou dos agentes da ação fatal?
Os viciados não são réus, são vítimas
tratadas como proles ilegítimas!

Combater os efeitos do problema,
rotulando as causas com o emblema
de crime organizado poderoso,

mostra um Estado frágil e medroso
e um governo omisso e incompetente
pra cuidar do País e sua gente.

PFA/

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Baile nacional

Na Câmara, Senado e Congresso,
Henrique e Renan lembram o progresso,
confirmação de tempos de mudanças,
recheados de sonhos e esperanças!

Supremo Tribunal Federal, cá,
manda Joaquim, os outros mandam lá!
À parte do poder legislativo,
Dilma é a chefe do executivo.

Pronto o Conjunto de Orquestração,
começa o baile pra toda a Nação,
tudo em clima de paz e harmonia,

e ao som de pungente sinfonia
os brasileiros curtem as suas dores
num carnaval de sonhos multicores.

PFA/

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Carnaval

Prazeres, fantasias sem limites,
isentos de censuras e palpites,
trazem à tona as paixões contidas
e extrapolam o senso das medidas.

Físico, moral, regras e finanças
mergulham no oceano das lambanças,
Momo é elevado a rei, por quatro dias,
e libera os seus súditos, pra orgias.

A pseuda liberdade, nada glosa,
qualquer aberração é uma prosa
Inofensiva e justificável,

ante a confraria amorável.
Conte até dez, cinqüenta, uma centena,
pare, pense, e veja, vale a pena?!

PFA/

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Herança do macaco?

A macaca é a rainha do macaco,
mais importante até que a banana,
ele não faz xixi fora do caco
e não quer nem saber doutra bacana.

Trinta dias no sofá ou na cadeira,
Pecy, sem Doneu, já não agüenta mais,
perdeu a graça, não quer brincadeira,
nada lhe agrada, nem lhe satisfaz!

Precisa fazer as pazes com ela,
certa ou errada, a razão é sempre dela,
ele é que tem de baixar a guarda

e, feliz, aceitar o que lhe aguarda.
De dia, Pecy, de nada reclama,
mas, a noite, quer Doneu e sua cama!

PFA/

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Pequena, mas, atrevida!


Cheguei em casa cançado, cai na cama,
Tirei a roupa, e sequer puz um pijama;
Eu só queria dormir, e ela não deixou,
Provocou-me até que me excitou!

Ao tocar-me, despertou-me a ânsia
De apertá-la, com extravagância;
Cada toque seu me exasperava,
Pois, ela provocava e se afastava!

Não me deixou dormir, a noite inteira,
Excedia em muito a uma rameira,
Sugando-me as últimas energias!

Mas, em revide às suas orgias,
Às claras dos primeiros raios solares,
Matei a pulga, entre as unhas polegares.

PFA/

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Frenesis

Em pé, entre os meus braços, relaxada,
vulnerável, inerte, abandonada,
ficas descontraída e entregue.
Sem reação, teu corpo mal consegue

esboçar qualquer gesto ou ação,
exceto teu ofegante coração,
até que a explosão plena do querer
te leve aos delírios do prazer.

E eu, a fera tenaz, enfurecida,
atinjo o clímax, para em seguida,
sem que haja vencedor e nem vencido,

cambalear exausto e combalido.
Depois, no paraíso dos amantes,
seguimos como duas plumas flutuantes.


PFA/

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Tita-teima


Como vou saber quando és verdadeiro,
Quando os teus poemas são pra mim,
Quando falas de ti, ou de terceiro,
Se falas de mim, ou doutra, enfim?

Falas de eternas juras de amor
E me pões no mais alto pedestal,
Dizes que sou um anjo sedutor
E juras que eu não tenho rival!

Mas, logo em seguida, negas tudo,
Afirmas nunca teres me amado
E, todo tempo, haveres me enganado.

Fazes-me feliz, e infeliz, contudo!
– Fácil, é muito fácil pressupor:
Sou eu, e és tu, se confirma o nosso amor!


PFA/