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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Despedida


Ainda lembro de cada gesto teu
no momento da nossa despedida,
também, da tua voz enternecida
e do teu olhar a sondar o meu.

Está gravada, no meu pensamento,
a tua face, como passarela
— deslumbrante, sublime, rósea e bela ,
para as lágrimas do teu sofrimento.

Lembro das tuas mãos a menear,
como se pretendessem me dizer:
– Adeus… eu sei que tu não vais voltar!

Mas, desatento à voz do coração
e na ânsia de outros mundos conhecer,
sucumbi nas masmorras da paixão.

PFA/

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