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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Eterno amor


Quando eu morrer, depois da cremação,
Dêem-me um rio como condução
Pra levar minhas cinzas até o mar,
Na terra, meu sepulcro e eterno lar.

Quero, mesmo após me despedir,
Continuar, nas águas, a existir
E no vai-e-vem das ondas tropicais
Eternizar os meus sonhos surreais.

Quanto à minha alma, a brisa matutina,
Com anjos solfejando, em surdina,
Há de levá-la aos pés do Criador,

Então, perante o santo Salvador,
Em parceria co’ arcanjos, cantarei
A canção de amor que a ti eu dediquei.

PFA/

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