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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A verdade, enfim!



Quer saber a verdade, sem arrodeios?
Pra ser claro, vou usar todos os meios!
Você não foi a única a quem jurei
Ser verdadeiro o amor que confessei;

Igual às tantas outras, disse amar,
Para, logo depois, abandonar;
Quando parecia louco de paixão,
Estava pleno e cônscio de razão;

E se, de joelhos, chorei de amor,
Eram falsas as lágrimas e a dor,
Os meus beijos abraços e carícias

Eram fingidos e cheios de malícias,
Enfim, confesso que sempre te enganei,
Mas, como a ti, a nenhuma outra eu amei.

PFA/

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