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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Clemência!



Dias, semanas, meses, até quando?
Não faz sentido essa reclusão!
A quem você está sentenciando,
A mim ou ao seu próprio coração?

Não basta o sofrer involuntário?
Não há sensatez no autoflagelo,
A submissão a um fado sectário
Já faz da vida um cruel flagelo.

Recriminação, sem misericórdia,
Não devolve a paz nem a concórdia
Imprescindíveis para subsistência.

É, portanto, um pouco de clemência,
Bálsamo, a rigor, fundamental
Para se curar dor sentimental.

PFA/

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