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segunda-feira, 13 de março de 2017

*Galo de campina


(Soneto metrificado sem elisões)

Canta, canta, meu galo de campina,
alenta minha alma combalida,
inspira-lhe o fôlego de vida
evidente em tua voz divina!

Espraia melodia e encanto,
amplia o matiz da natureza,
eleva aos céus toda a beleza
advinda dos acordes do teu canto!

Despertar escutando tua voz
anestesia minha dor atroz
e alenta meu ser desiludido!

Se, por amor, houvesses tu sofrido,
entenderias este meu apelo
e me atenderias com desvelo.


PFA/

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