Pedi, insisti, mas ela não ligou,
eu só queria que ela pousasse,
junto à flor, assim que desabrochasse,
mas ela, simplesmente, se nos negou.
Ao entardecer, a Dama da Noite
abriu seu lindo cálice de neve
e espraiou o seu perfume leve
auspiciando-nos um bom pernoite.
Desolada e triste permaneceu
até que, ao raiar o dia, feneceu
alheada por toda existência.
Se proposital ou por displicência,
o seu gesto nos causou grandes dores,
a mim e à rainha-mãe das flores!
PFA/
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