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terça-feira, 24 de maio de 2016

“No infinito vazio, da imensidão do nada”


Voando madrugada a dentro - São Paulo/Recife, Boeing da Varig, a 12.000 m de altura - fazia uma noite de lua clara, com céu absolutamente limpo. A visão pela janela era de plena tranqüilidade, completa paz! Nada à vista... era, talvez, o “buraco branco”. Então, defini aquele momento como se eu estivesse "no infinito vazio, da imensidão do nada", e assim a glosei: 

Sozinho, triste a pensar,
contemplando o firmamento,
ocorreu-me um pensamento
e comecei procurar,
uma estrela, um lugar,
que servisse de pousada
pra minh´ alma desolada,
aqui carpindo este frio,
no infinito vazio
da imensidão do nada.

 PFA/

Cru, 14/08/2001. 

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