I - Deus
O Eu Sou, que contém tudo em Si,
Por ser pleno em amor e solidário,
Deixou de ser um só, tornou-Se tri,
Num gesto totalmente voluntário.
E, assim, no princípio eram três,
Diversidade Se fez, sendo um.
Agiam em conjunto, cada vez,
Sem que houvesse nada de incomum.
Eram os três, e mais nada havia,
Assim fizeram a primeira via,
Início do que seria manifesto.
Feito naturalmente, sem demanda,
Sem preocupação de quem comanda,
Tudo obedecendo a um simples gesto.
II - O Universo
NÊles tudo habitava em essência,
Poder, ubiqüidade e ciência,
Atributos presentes, plenamente,
Em cada um e nos três conjuntamente.
Fez-se com unidade o diverso
Das manifestações no Universo,
Cuja diversidade tem fonte una,
Comando e proteção plena e triuna.
Um infinito vazio preenchia
A imensidão do nada que existia,
Tendo em oposição apenas Deus,
Ou, o vazio era uma extensão
Divina, o repouso da criação
Universal, sob os desígnios Seus.
III – A expansão
Quando estabeleceram o vazio,
As manifestações aconteceram
Desprovidas do pleno poderio
Como só as auto plenas receberam.
O vazio era pleno e estático
Até que tudo foi manifestado
E que, não por decreto enigmático,
Principiou a ser movimentado.
À manifestação, seguiu-se plena
Expansão ordenada e serena,
Sob o comando da Lei divinal,
Tudo na mais perfeita sintonia
Resultante da plena harmonia
Existente na obra magistral.
IV - Lúcifer
O Universo curtia sua paz
Até que a cruel insurreição
Levantada, no Céu, por Satanás
Deu lugar a mais vil revolução.
Mor em conhecimento, Lúcifer,
Aproveitou-se dos menos cientes
Para, manipulando seu mister,
Dar-lhes informações incoerentes.
Enganados, seguiram o vilão,
Participando de rebelião,
Mostrando a Deus como ditador.
As conseqüências foram naturais,
Para Lúcifer e para os demais,
Expulsão do cenário do Senhor.
V - Adão e Eva
Sua próxima vítima foi Eva,
Usando o disfarce de serpente,
Mostrou-lhe uma farsa que releva
A proibição ora pertinente.
Enganados, Adão e Eva choram,
Escondem-se de Deus, porém, em vão,
Pois, justas conseqüências não demoram:
Do Paraíso, tiveram expulsão.
A peregrinação teve início,
Como pros anjos veio o precipício,
A luta pelo pão de cada dia,
Desarranjos no lar, irmãos se matam,
Decepções e aperreios não lhes faltam,
Tudo se transforma em luta e arrelia.
VI - Livre arbítrio
Deus é o único ser pleno em tudo,
Imutável, eterno e resoluto,
Amorável, porém, justo, contudo,
É o único plenamente absoluto.
Deu-nos livre arbítrio, responsável,
Pois, o conhecimento limitado,
Ante o livremente executável
Põe em risco escolha e resultado.
Arbítrio relativo é sensatez,
De tudo um pouquinho a cada vez
É liberdade com zelo e amor.
Nada nem ninguém pode ser igual
Ao poder que é santo e divinal,
A criação vem depois do Criador!
VII - Engano
Eva foi manifesta sem maldade,
Porém, limitada em conhecimento,
Portanto, não havia igualdade
Entre pureza e entendimento.
Lúcifer era muito experiente,
Afinal, fora anjo cobridor,
E usou sua astúcia veemente
Para enganar a Eva, sem temor.
Então, Eva não errou por maldade,
Atributo que não possuía,
E sim por ciência em desigualdade.
Deus é co-responsável, e admite,
Pois, a redenção já prevenia:
Salvação só conforme Ele permite.
VIII - Conhecimento
Todo erro provém da ignorância,
Erramos por falta de ciência,
Por isso, temos, de Deus, tolerância
Até obtermos plena consciência.
Consciência transcende ao conhecer,
Pura e simplesmente, a questão,
É o conhecimento, com saber,
Muito além de mera percepção.
Julgar é atributo divinal,
Não nos foi permitido esse direito,
Não temos competência para tal.
Reconheçamos os nossos limites,
Se não identificamos o perfeito,
É melhor calar e não dar palpites.
IX - Redenção
Mas, nem tudo está, enfim, perdido,
Esperança ainda há: Jesus,
O Salvador, Messias prometido,
O Caminho a Vida e a Luz.
O próprio Deus se fez de Redentor,
Ofereceu-Se como pagamento,
Em atitude de supremo amor,
Respeito à Lei e desprendimento.
Em nosso lugar foi crucificado,
Antes de morrer sofreu, foi humilhado,
Vítima de maldade e covardia.
Mas, para completar o prometido,
Do túmulo pro Céu foi ascendido,
Pois, ressuscitou no terceiro dia.
X - Jesus
À Lei nada devemos, Ele pagou,
Nosso débito é para conSigo,
Seu sacrifício nos redimiu, salvou,
Livrou-nos do vilão, nosso inimigo.
-“Perdoa-lhes, pois, não sabem o que fazem.”
Perdoar por quê? Pela ignorância.
Não há outras razões, aqui não cabem
Outras desculpas, não há tolerância.
-“Perdoa-lhes”... Perdão para os quais?
Para todos, se são todos iguais!
Não há acepção, pois, Jesus não a fez!
O Cordeiro que morreu em que dia?
E, pra quantos Sua morte tem valia?
Sua morte salvou a todos duma vez!
XI - Ignorância
Sabedoria, eis nosso problema,
Tendo conhecimento limitado,
Estamos, sempre, ante o dilema
De escolher entre o certo e o errado.
Por isso: - “Pai, perdoa-lhes”, todos eles
São, igualmente, pobres ignorantes,
Meu sacrifício é no lugar deles,
Meus filhos tão queridos, mas, errantes.
A vontade de Deus: – Sejam felizes,
Paguei pra que não sejam infelizes.
Ele quer e Ele pode, e então?!
Há força maior para impedir?!
Dá para, com Jesus, se competir?!
Se todos dizem: sim, eu digo: não.
XII - Lógica
A Bíblia sagrada é o guia,
É a palavra de Deus, que nos foi dada,
Ela nos orienta e alumia,
Porém, deve ser bem interpretada.
O cuidado com as figurações
Evita mudar a sua essência,
Pra tudo que é divino há razões,
Em tudo há sentido e evidência.
Tudo no Universo faz sentido,
É um espelho com Deus refletido.
Deus pode, por ventura, ser ilógico?!
Se tudo dEle tem explicação,
Se em tudo está presente a razão,
Pode-se dizer que Deus não é lógico?!
XIII - Salvação
Lógica há, talvez não percebamos,
Nosso conhecimento não o permite,
Hoje, amanhã, quem sabe, vejamos,
Basta perseverarmos, acredite!
Jesus é o Caminho, a Verdade
E a Vida, Senhor da salvação,
Por que, então, viver temeridade,
Duvidando da Sua afirmação?!
Particularmente, eu estou seguro,
Nada há que ameace o meu futuro
Com Jesus Cristo na eternidade.
Acredite, também, no Seu poder,
Na Sua vontade e no Seu querer,
No Seu amor, e na Sua bondade.
Amém.
PFA/18.03.2012
O Eu Sou, que contém tudo em Si,
Por ser pleno em amor e solidário,
Deixou de ser um só, tornou-Se tri,
Num gesto totalmente voluntário.
E, assim, no princípio eram três,
Diversidade Se fez, sendo um.
Agiam em conjunto, cada vez,
Sem que houvesse nada de incomum.
Eram os três, e mais nada havia,
Assim fizeram a primeira via,
Início do que seria manifesto.
Feito naturalmente, sem demanda,
Sem preocupação de quem comanda,
Tudo obedecendo a um simples gesto.
II - O Universo
NÊles tudo habitava em essência,
Poder, ubiqüidade e ciência,
Atributos presentes, plenamente,
Em cada um e nos três conjuntamente.
Fez-se com unidade o diverso
Das manifestações no Universo,
Cuja diversidade tem fonte una,
Comando e proteção plena e triuna.
Um infinito vazio preenchia
A imensidão do nada que existia,
Tendo em oposição apenas Deus,
Ou, o vazio era uma extensão
Divina, o repouso da criação
Universal, sob os desígnios Seus.
III – A expansão
Quando estabeleceram o vazio,
As manifestações aconteceram
Desprovidas do pleno poderio
Como só as auto plenas receberam.
O vazio era pleno e estático
Até que tudo foi manifestado
E que, não por decreto enigmático,
Principiou a ser movimentado.
À manifestação, seguiu-se plena
Expansão ordenada e serena,
Sob o comando da Lei divinal,
Tudo na mais perfeita sintonia
Resultante da plena harmonia
Existente na obra magistral.
IV - Lúcifer
O Universo curtia sua paz
Até que a cruel insurreição
Levantada, no Céu, por Satanás
Deu lugar a mais vil revolução.
Mor em conhecimento, Lúcifer,
Aproveitou-se dos menos cientes
Para, manipulando seu mister,
Dar-lhes informações incoerentes.
Enganados, seguiram o vilão,
Participando de rebelião,
Mostrando a Deus como ditador.
As conseqüências foram naturais,
Para Lúcifer e para os demais,
Expulsão do cenário do Senhor.
V - Adão e Eva
Sua próxima vítima foi Eva,
Usando o disfarce de serpente,
Mostrou-lhe uma farsa que releva
A proibição ora pertinente.
Enganados, Adão e Eva choram,
Escondem-se de Deus, porém, em vão,
Pois, justas conseqüências não demoram:
Do Paraíso, tiveram expulsão.
A peregrinação teve início,
Como pros anjos veio o precipício,
A luta pelo pão de cada dia,
Desarranjos no lar, irmãos se matam,
Decepções e aperreios não lhes faltam,
Tudo se transforma em luta e arrelia.
VI - Livre arbítrio
Deus é o único ser pleno em tudo,
Imutável, eterno e resoluto,
Amorável, porém, justo, contudo,
É o único plenamente absoluto.
Deu-nos livre arbítrio, responsável,
Pois, o conhecimento limitado,
Ante o livremente executável
Põe em risco escolha e resultado.
Arbítrio relativo é sensatez,
De tudo um pouquinho a cada vez
É liberdade com zelo e amor.
Nada nem ninguém pode ser igual
Ao poder que é santo e divinal,
A criação vem depois do Criador!
VII - Engano
Eva foi manifesta sem maldade,
Porém, limitada em conhecimento,
Portanto, não havia igualdade
Entre pureza e entendimento.
Lúcifer era muito experiente,
Afinal, fora anjo cobridor,
E usou sua astúcia veemente
Para enganar a Eva, sem temor.
Então, Eva não errou por maldade,
Atributo que não possuía,
E sim por ciência em desigualdade.
Deus é co-responsável, e admite,
Pois, a redenção já prevenia:
Salvação só conforme Ele permite.
VIII - Conhecimento
Todo erro provém da ignorância,
Erramos por falta de ciência,
Por isso, temos, de Deus, tolerância
Até obtermos plena consciência.
Consciência transcende ao conhecer,
Pura e simplesmente, a questão,
É o conhecimento, com saber,
Muito além de mera percepção.
Julgar é atributo divinal,
Não nos foi permitido esse direito,
Não temos competência para tal.
Reconheçamos os nossos limites,
Se não identificamos o perfeito,
É melhor calar e não dar palpites.
IX - Redenção
Mas, nem tudo está, enfim, perdido,
Esperança ainda há: Jesus,
O Salvador, Messias prometido,
O Caminho a Vida e a Luz.
O próprio Deus se fez de Redentor,
Ofereceu-Se como pagamento,
Em atitude de supremo amor,
Respeito à Lei e desprendimento.
Em nosso lugar foi crucificado,
Antes de morrer sofreu, foi humilhado,
Vítima de maldade e covardia.
Mas, para completar o prometido,
Do túmulo pro Céu foi ascendido,
Pois, ressuscitou no terceiro dia.
X - Jesus
À Lei nada devemos, Ele pagou,
Nosso débito é para conSigo,
Seu sacrifício nos redimiu, salvou,
Livrou-nos do vilão, nosso inimigo.
-“Perdoa-lhes, pois, não sabem o que fazem.”
Perdoar por quê? Pela ignorância.
Não há outras razões, aqui não cabem
Outras desculpas, não há tolerância.
-“Perdoa-lhes”... Perdão para os quais?
Para todos, se são todos iguais!
Não há acepção, pois, Jesus não a fez!
O Cordeiro que morreu em que dia?
E, pra quantos Sua morte tem valia?
Sua morte salvou a todos duma vez!
XI - Ignorância
Sabedoria, eis nosso problema,
Tendo conhecimento limitado,
Estamos, sempre, ante o dilema
De escolher entre o certo e o errado.
Por isso: - “Pai, perdoa-lhes”, todos eles
São, igualmente, pobres ignorantes,
Meu sacrifício é no lugar deles,
Meus filhos tão queridos, mas, errantes.
A vontade de Deus: – Sejam felizes,
Paguei pra que não sejam infelizes.
Ele quer e Ele pode, e então?!
Há força maior para impedir?!
Dá para, com Jesus, se competir?!
Se todos dizem: sim, eu digo: não.
XII - Lógica
A Bíblia sagrada é o guia,
É a palavra de Deus, que nos foi dada,
Ela nos orienta e alumia,
Porém, deve ser bem interpretada.
O cuidado com as figurações
Evita mudar a sua essência,
Pra tudo que é divino há razões,
Em tudo há sentido e evidência.
Tudo no Universo faz sentido,
É um espelho com Deus refletido.
Deus pode, por ventura, ser ilógico?!
Se tudo dEle tem explicação,
Se em tudo está presente a razão,
Pode-se dizer que Deus não é lógico?!
XIII - Salvação
Lógica há, talvez não percebamos,
Nosso conhecimento não o permite,
Hoje, amanhã, quem sabe, vejamos,
Basta perseverarmos, acredite!
Jesus é o Caminho, a Verdade
E a Vida, Senhor da salvação,
Por que, então, viver temeridade,
Duvidando da Sua afirmação?!
Particularmente, eu estou seguro,
Nada há que ameace o meu futuro
Com Jesus Cristo na eternidade.
Acredite, também, no Seu poder,
Na Sua vontade e no Seu querer,
No Seu amor, e na Sua bondade.
Amém.
PFA/18.03.2012
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