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| O Pensador |
Deus, mesmo antes de criar Lúcifer, já sabia que ele seria a segunda pessoa na hierarquia celestial; sabia que ele viria a ser o anjo que estaria mais próximo dEle; e também que o trairia na vã tentativa de tornar-se igual a Ele.
Sabia que o expulsaria do Céu; que ele enganaria a Eva no Paraíso; e que continuaria sendo Seu rival até a volta de Jesus. Sabia, também,
qual seria o seu destino final.
Deus, se quisesse, poderia ter evitado tudo isto, apenas usando o poder do Espírito Santo para convencer Lúcifer de que todos esses atos eram imprudentes e de que ele, certamente, fracassaria no seu intento. Mas, com isto, Deus não estaria cometendo nenhum ato de violência e nem tão pouco Se expondo a um julgamento universal que pudesse apontá-lo como ditador.
Deus poderia criar Lúcifer como bem o quisesse, inclusive perfeito, tal e qual a Si próprio, portanto, sem a possibilidade de que viesse a cometer qualquer engano. Mas, segundo os Seus desígnios, o criou passivo de cometer enganos e não o impediu de enganar a Eva e continuar com as suas atividades transgressoras iludindo a todos os seus descendentes.
A posição de Lúcifer, no Céu, era muito privilegiada, tinha assento ao lado de Deus, se tivesse certeza de que a sua pretensão seria frustrada e de que as consequências que adviriam dela seriam um desastre, com certeza, não teria atentado contra o seu Criador.
Por incrível que pareça, não obstante a convivência tão próxima, Lúcifer não conhecia a Deus o bastante para que se convencesse de que jamais tornar-se-ia igual a Ele.
Mas, qual teria sido o propósito de Deus ao criar:
Lúcifer - Anjo de Luz - Tropeçou.
Adão - Criado a imagem e semelhança de Deus - Tropeçou.
Eva - Herdeira genética de Adão - Tropeçou.
Faraó - Perseguidor dos Hebreus - Egito/Êxodo - Tropeçou.
Herodes Antipas - Perseguidor de Jesus: 20 a.C./39 d.C. Tropeçou.
Nabucodonosor-Rei de Babilônia: 605/561 a.C.-Tropeçou/Se ergueu.
Judas Iscariotes - Discípulo que traiu a Jesus - Tropeçou.
Pedro - Discípulo de Jesus - Tropeçou/Se ergueu.
Paulo de Tarso - 5/67 d.C. - Apóstolo de Jesus - Tropeçou/Se ergueu.
Mahatma Gandhi - 1869/1948 - Venceu.
Adolf Hitler - 1889/1945 - Tropeçou.
Martin Luther King Jr - 1929/1968 - Venceu.
O que aconteceu na vida de Nabucodonosor, Pedro, Paulo de Tarso e tantos outros que, mesmo tendo tropeçado, conseguiram se erguer?
Foram os seus méritos individuais que promoveram as mudanças ou foi a ação do Espírito Santo que os iluminou com o conhecimento necessário?
O que faltou aos demais para que também fossem vencedores?
Deus tinha um mesmo propósito salvífico para cada um destes indivíduos e promoveu, antes de cria-los, um plano redentor universal, ou não?
O sacrifício de Jesus foi amplo, geral e irrestrito ou foi parcial?
Se eu estiver com sede e Deus me der um copo com água, porém eu não aceitar, vou continuar com sede, isto porque a ação divina não foi consumada, dependia de que eu bebesse a água.
Esta figuração, no entanto, não se aplica ao perdão de Jesus, pois uma vez que Ele pagou o meu débito e em seguida o perdoou, de imediato, a Sua ação foi consumada. Mesmo que eu não aceite fui beneficiado, pois o débito deixou de existir e ninguém poderá reativa-lo.
Hereditariedade está, ou não, ligada a fatores genéticos?
Quando Eva tropeçou, instantaneamente, Adão foi atingido ou só após ele mesmo tropeçar?
A essência do propósito de Deus é que todas as Suas criaturas sejam felizes eternamente e "Agindo Deus, quem impedirá?" Isaias 43: 13.
PFA
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