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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Dança, dor e despedida...



Às vésperas da nossa despedida,
um baile a rigor, divina festa!
Embotando a alegria manifesta,
uma fúnebre dor pede guarida!
                                
“Relógio” e “A noite do meu bem”
enterneceram nossos corações
embevecidos pelas emoções
impostas pela vida, com desdém!

O paradoxo lenta/brevidade
emblematizou a festividade
em que vivenciamos um adeus.

Seguistes teus caminhos,  eu os meus,
ao som dessas sublimes melodias,
ícones de tristezas e alegrias.


PFA/

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