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sábado, 26 de outubro de 2013

Amnésia, Rosa!


Eu esqueci a casta do teu vinho,
que adoras ter meu colo como ninho
e que a tua atrevida timidez
desequilibra a minha sensatez.

Não lembro-me dos teus beijos ardentes,
dos teus olhos serenos e fulgentes,
das suaves carícias dos teus dedos,
sequer lembro-me dos teus afagos ledos.

Eu esqueci o tom da tua voz,
das nossas traquinices, quando a sós,
do teu perfume e dos teus cabelos,

dos meus pedidos, e dos teus apelos
para que agíssemos com cuidado,
de nada, Rosa, eu estou lembrado!


   PFA/



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