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domingo, 15 de setembro de 2013

Dose insuportável



Amargor, azedume e inhaca,
o som rouco e funesto da matraca,
sirene de alarme em alerta,
certeza da incerteza que é certa;

sexta-feira, num treze de agosto,
casar-se e viver a contra gosto,
a chaga  que mantém viva a ferida
e ter fome sem que haja comida.

Não!  Na cara de quem pede perdão,
a desdita cruel da solidão,
sina de esperar por quem não vem,

ver se negar pão e água a quem não tem,
nada é tão cruel e mais intenso
do que a tua falta de bom senso.

PFA/


PFA/23.08.2013

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