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terça-feira, 23 de julho de 2013

Adeus Dominguinhos - i












O Brasil lamenta e chora, Dominguinhos foi embora,
juntou-se a Gonzagão, a outra voz do sertão.
No Sul, Centro e Sudeste, em defesa do Nordeste,
sanfona, voz e baião foi a sua munição.

Sem mandato nem patente, representou sua gente,
cobrando a solução pra seca da região.
Cantou as coisas da terra: flora, fauna, paz e guerra,
falou de Frei Damião, Padin Ciço e Lampião.

Com o seu chapéu de couro, sanfona, xote e baião,
Luiz Gonzaga tornou-se majestade do sertão:
– Se eu mereci minha coroa de rei,
essa sempre eu honrei,
foi a minha obrigação.

E Dominguinhos manteve a linha de Gonzagão,
da mesma forma portou-se, cumprindo a sua missão:
– Se de Luiz ele foi o sucessor,
honrá-lo como honrou,
foi a sua obrigação.

E assim os dois partiram, após cumprir a missão,
deixando órfãos dois filhos: o sertão e o baião.
Adeus, adeus, Rei Gonzaga, adeus, adeus,
Adeus, adeus, Dominguinhos adeus, adeus...
Adeus, adeus...

PFA/23.07.2013

https://pedroquiamax.blogspot.com/search?q=Gonzaga
Autor: Pedro Francisco Alves (Pedro Quiamax)
Whatsapp: 1 508 907 8076 - 55 9 8892 0134

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