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sábado, 22 de junho de 2013

Bilu



Mata-me, oh minha dor de cotovelo,
tratei-a com amor e com desvelo,
mas, em troca, que foi que Bilu deixou?!
Uma carta, dizendo que nunca me amou!

O que eu não fiz, por essa mulher?!
Deixei de frequentar o quem me quer,
parei de tomar as minhas biritas
e fui rezar o terço das “Benditas”!

Meu sacrifício não valeu a pena,

afastei-me da linda Rosalena,
comi o pão que o diabo amassou,

mas, tudo isso, de nada adiantou,

Bilu vendeu os cacos, que eram meus,
e partiu sem sequer dizer adeus!

PFA

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