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terça-feira, 3 de julho de 2012

Pérfida e insaciável



Depois do banho, pus uma colônia,
Francesa, e deitei-me a vontade.
Com discrição, porém, sem cerimônia,
Ela achegou-se co’ objetividade!

Começou a tocar-me, sem reserva,
No rosto, busto, ventre e nas nádegas!
O seu toque excita-me e enerva,
Cochicha no ouvido e faz cócegas

Excedendo-se na sua intimidade!
Só ao amanhecer, já na claridade,
Saiu, pra voltar logo ao anoitecer!

Exausto e sem saber o que fazer,
Senti quanto maltrata e sufoca
Dormir à mercê de uma muriçoca.


PFA/

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