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domingo, 16 de janeiro de 2011

SSDVS - Cacto sem caco


Sou um cacto que, sem caco, vagueia
Em busca de um só grão de areia,
Firme sustentação estrutural
Contra a intempérie universal.

O caco que me sustinha rachou-se,
Caiu a terra, a água derramou-se!
Seco e sem firmeza cambaleio
A depender de préstimo alheio.

– Desesperança?! Não! Ansiedade.
Nem tudo está perdido, na verdade,
Há boa perspectiva. Estão orando!

Mal identificado, é cuidar-se,
Ninguém pode, nem deve entregar-se,
O grão de areia pode estar chegando!

PFA/15.08.2009

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