Soneto VIII - Fantoches sociais
Curvemos nossas frontes, reverentes
saudemos aos órfãos, cujos pais vivos,
involuntariamente são ausentes
por cederem a ínfimos motivos;
igualmente, sejamos complacentes
com os pais vitimados por nossivos
estigmas que os tornam impotentes,
submissos, dependentes e passivos.
Tanto pais, quanto filhos, são punidos
por dogmas e conceitos culturais
à proporção em que são compelidos
a manter aparências triviais,
às quais são cruelmente submetidos,
por questões puramente sociais.
PFA/
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