Soneto III - O sol e a saudade
Teu brilhante fulgor no alvorecer,
cobrindo terra e mares de beleza,
desperta alegremente a natureza,
fazendo em tudo a vida florescer;
mas, chegada a tarde, fugazmente,
te esvais num tremendo fogaréu
que se espraia da terra até o céu
enquanto te observam, tristemente!
Amanhã, certamente, voltarás
e a saudade que deixas quando vais
não passa, simplesmente, de lembranças,
diferente é partir pra não voltar,
causa dores, tristezas, faz chorar...
é saudade, sem que haja esperanças!
desperta alegremente a natureza,
fazendo em tudo a vida florescer;
mas, chegada a tarde, fugazmente,
te esvais num tremendo fogaréu
que se espraia da terra até o céu
enquanto te observam, tristemente!
Amanhã, certamente, voltarás
e a saudade que deixas quando vais
não passa, simplesmente, de lembranças,
diferente é partir pra não voltar,
causa dores, tristezas, faz chorar...
é saudade, sem que haja esperanças!
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