Soneto II - Relíquias II - Saudade, saudade...
“Dio come te amo” foi a trilha sonora
dos meus romances pós adolescência,
fase marcada pela inocência
cuja beleza o tempo não devora.
Os beijos escondidos, nos cinemas,
pequenas travessuras incontidas,
marcadas por algumas investidas
do afã sexual e seus dilemas.
Os românticos bailes orquestrados
embalaram os sonhos encantados
das minhas florescentes esperanças!
Hoje, inebriado pelas lembranças,
revejo os caminhos percorridos,
sonhos deixados, mas, nunca esquecidos.
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