Nasce predestinado pro trabalho,
sob a orquestra da enxada no malho,
desde criança cuida do roçado,
na luta insana em busca de um “bocado”.
Planta e reza, pra que a chuva venha,
enquanto na labuta se empenha
com a barriga presa na coluna,
por falta de comida e sem fortuna.
O nordestino é mesmo um bravo,
sentenciado à vida de escravo
do trabalho e da honestidade,
depende de “chefões”, sem piedade,
que o explora até que chegue a morte
e mostre-lhe que ela é mais forte!
PFA/01.05.2013
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