Diante de ti há dois seios que são teus,
teus porque os tens, mas que são mais meus,
pois, sendo teus, faze-os meus, por amor,
e, pra que os guardes, eu também tos dou.
Sei-os, muito bem, como é que são,
e, pra que os guardes, eu também tos dou.
Sei-os, muito bem, como é que são,
sobrepostos os tens no coração,
por debaixo das minhas mãos, no leito,
ou em contato com meu próprio peito.
Mas, tu sequer supões que são teus seios
a penúria maior pros meus anseios,
prevendo-os mui distantes - sem que o sejam -
por debaixo das minhas mãos, no leito,
ou em contato com meu próprio peito.
Mas, tu sequer supões que são teus seios
a penúria maior pros meus anseios,
prevendo-os mui distantes - sem que o sejam -
pela ausência fatal do meu vigor,
vencido cruelmente pela dor
e escravo dos achaques que me alvejam.
PFA/
Revisão:
No teu colo, há dois seios que são teus,
eu sei-os, muito bem, como é que são:
sobrepostos os tens no coração
e os tens por serem teus, mas são mais meus!
Se estão sobre o meu peito - Santo Deus! -,
ou se os acaricio com a mão,
no leito, no sofá, ou pelo chão,
assusto-me pensando num adeus.
Mas, tu sequer supões que são teus seios
a penúria maior pros meus anseios,
imaginando-os longe - sem que estejam -
pela ausência fatal do meu vigor,
vencido cruelmente pela dor
e achaques de bactérias que me alvejam.
imaginando-os longe - sem que estejam -
pela ausência fatal do meu vigor,
vencido cruelmente pela dor
e achaques de bactérias que me alvejam.
PFA/17.07.2022
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