Inda que eu quisesse te esquecer
e me determinasse a te deixar;
te esnobasse pra todo mundo ver,
simplesmente, pra te fazer chorar;
chegasse mesmo a me convencer
de que não deveria te amar;
pudesse minhas juras desdizer,
unicamente, pra te humilhar;
fugisse para um lugar distante
donde, sequer, pudesses me ouvir;
te dissesse que tenho nova amante
e que, portanto, deves desistir,
nada disso seria o bastante
pra que não visses que não sei mentir!
PFA/31.05
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