Ainda que, diante do altar,
tu prometas, perante ao Senhor,
com efusivas juras de amor,
que vais, eternamente, me amar;
ainda que te prostres humilhada
e confesses as tuas travessuras,
te desculpes por todas as perjuras
durante tua vida desvairada;
ainda que as lágrimas transbordem
lavando a sujeira e desordem
deixadas pelas tuas desavenças;
ainda que implores por querenças
e admitas as tuas crueldades,
jamais vou esquecer tuas maldades.
PFA/18.12.2014
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