Boneco tolo e emperiquitado,
cabeça oca e desmiolada,
crê saber tudo, sem saber de nada,
trazendo a si mesmo enganado.
Sai, pra viver as suas aventuras,
enquanto o seu bem mais precioso
saboreia o cálice amargoso
das suas indigestas desventuras.
Ao fim da madrugada, ao voltar,
a encontra, no sofá, a lhe esperar
sem qualquer sentimento de revanche!
Beija-o e abraça, serve um lanche,
e pincela de carícias multicor
a cena no seu ninho de amor.
PFA/
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