Ainda lembro de cada gesto teu
no momento da nossa despedida,
também, da tua voz enternecida
e do teu olhar a sondar o meu.
Está gravada, no meu pensamento,
a tua face, como passarela
— deslumbrante, sublime, rósea e bela —,
para as lágrimas do teu sofrimento.
Lembro das tuas mãos a menear,
como se pretendessem me dizer:
– Adeus… eu sei que tu não vais voltar!
Mas, desatento à voz do coração
e na ânsia de outros mundos conhecer,
sucumbi nas masmorras da paixão.
PFA/
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