Na vida são comuns e são patentes
Alternâncias em nossos sentimentos,
Em alguns somos sábios e cedentes,
Noutros rapinas de recebimentos.
O egoísta sonha receber,
Ensimesmado, só pensa em si;
Insensível, não sente o prazer
Que há na gentileza de servir.
A ventura de ver brilhar os olhos
De quem, num mar de dores e abrolhos,
Vê minorado o seu sacrifício
É vicária ação sacra e boa
Que mais beneficia a quem doa
Que ao recebedor do benefício.
Pedro F. Alves
19.03.2011
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