I Pátria mãe isonômica
Nordestino, irmão gêmeo dizigótico,
primo distante, de terceiro grau,
saci-pererê, com perna de pau,
ou é um fraterno irmão monozigótico?
Norte, Sul, Leste, Oeste, mesma nau,
é justo um ser tratado como gótico,
ou como desprezível ser exótico,
e o outro reinar no mais alto degrau?
A Pátria mãe gentil chora ao ver leitos
onde alguns filhos são postos no pó
enquanto outros usurpam seus direitos
de, no colo, acessar leite nos peitos.
A constituição é uma só
e condena acepção e preconceitos!
II Pátria fraternal Sejas "A" ou sejas "Bê", meu filho amado, és um rebento das minhas entranhas e não admito que forças estranhas te tratem como bobo do reinado. Eu conheço as virtudes e artimanhas de todas as facções do principado e, como pátria mãe, só tenho um lado: o que livra meus filhos das piranhas. Somos uma nação indivisível, uma sólida pátria fraternal, diante do possível e impossível. Nossas ideias podem divergir, criar uma visão bilateral, no entanto jamais nos dividir. III Paradas nacionais O Supremo Poder Nacional ("Todo poder emana da nação") se fundamenta na Constituição e tem no voto o trunfo principal. Que os múltiplos desfiles em ação tenham como objetivo principal, para todo segmento social: isonomia, paz, amor e união! Que prevaleça a espada da justiça como instrumento de patriotismo, hábil, para vencer toda injustiça! Direitos sem razão são imperfeitos e razões sem direito é egoísmo, mas, junte-os e verá que são perfeitos. IV Brasil em perspectivas Horas de apreensões e expectativas, dia sete, o que irá acontecer? Temos que esperar e pagar pra ver. Precaução, sensatez, mentes ativas! Quais os grupos que irão prevalecer, como ficarão as prerrogativas e as sãs atividades proativas, quem sai ganhando e quem irá perder? Brasil, uma nação em pandemia, pandemia do vírus do egoísmo que a muitos brasileiros contagia. Um antídoto se faz necessário: uma dosagem de patriotismo que ponha fim ao vírus mercenário. V Matizes do Brasil Seja qual for o seu rumo aja sempre com prudência, use nível, régua e prumo com amor e competência. Oremos e peçamos ao Senhor paz pros filhos em terras brasileiras, que todos abandonem as trincheiras que estigmatizam credo, raça e cor. Quer seja filho inato, ou donde for, independentemente das parteiras, urge demolir todas as fronteiras que visem destruir ações de amor. Sempre fundamentados na razão, porém, sem esquecer do coração, que brilhem os matizes da concórdia e haja justiça com misericórdia! Que ninguém se proclame vencedor com direito a matar o perdedor! VI Mal exemplo Sensatez e prudência são delícias sem amargo sabor de transgressão, não engordam, não têm proibição e evitam que se instalem as malícias. Estão fundamentadas na razão, não temem CPIs e nem polícias, suportam injustiças nas perícias e jamais entram em contradição. Brasil, todos precisam de indultos, agir com prudência é imprescindível, portanto, parem com os seus insultos! A nação está farta de assistir o exemplo incoerente e desprezível da plêiade proposta a lhe servir. VII Ouviram do Ipiranga Todos têm o direito de falar, porém, nem todos sabem o que dizem, e pagam alto preço ao se expressar, visto que enquanto falam se desdizem. Quem não sabe o que diz, melhor calar, deixando que os registros profetizem, como o Hino Brasileiro, ao destacar valores que jamais se contradizem. "Dos filhos deste solo és mãe gentil" que há de permanecer como redil isonômico e supra partidário. "Verás que um filho teu não foge à luta", é leda, transitória e vã disputa, ser parcial, apático ou contrário. VIII Brasil, família Independe do grau de parentesco, o quilate da prole brasileira, sempre que enfrenta o crivo da peneira, apresenta áureo nível gigantesco. Pro intenso labor da semana inteira, tem samba e futebol como refresco; pra anti stress de eleição, senso momesco, em tudo nossa gente é a primeira! Somos um povo alegre, generoso, que graças ao Deus todo poderoso subsiste a quaisquer tipos de mazelas. Em nossas portas não temos tramelas, abraçamos a gregos e troianos, no Brasil, paz e amor são soberanos. IX Brasil, confronto pandêmico Se alguém não faz conforme prometeu é um mal que precisa ser contido mas a vara com que vai ser medido, por certo, não será você nem eu. O Brasil poderá ser destruído como recentemente aconteceu com o vizinho irmão que apodreceu antes do que lhe fora prometido. Governantes, congresso e tribunais provocam desajustes sociais, com as suas constantes ameaças. O confronto pandêmico vigente precisa ser contido, urgentemente, em favor de um país de paz e graças. X Palavra de ordem Pandemia de afrontas, é cruel, o Brasil pede, exige, espera e quer que cada filho, esteja onde estiver, exerça fielmente seu papel. É pra homem, jovem, criança e mulher, o dever social de ser fiel; quem dispõe de molduras e pincel não pode lambuzar o que bem quer. O sublime dever de brasileiro excede as picuinhas pessoais anti o patriotismo verdadeiro. Oremos e peçamos ao Senhor que as manchetes nas bancas de jornais não mais falem de guerras, só de amor. XI Brasil, única saída – Quantas vezes devemos perdoar? – Pelo menos, "Setenta vezes sete". Eis o modus vivendi que compete para quem escolher o eterno lar. Esta orientação nos arremete àquEle que morreu pra nos salvar e se contrapõe à moda de usar faca, fuzil, pistola, cassetete... Jerusalém, Brasil... é tudo igual, a diferença está no ritual dos grupos e facções ideológicas. Despertar e seguir as vias lógicas, que asseguram direitos e razão, é a única saída pra nação. XII Brasil É, quanto mais os ânimos esquentam, aproximando-se da efervescência, mais resplandece o nível de excelência que os nossos ascendentes nos legaram. Pouco a pouco o Brasil toma ciência de que os pilares em que se fincaram os fundamentos que nos libertaram sustêm um pedestal de resistência. O brio dos guerreiros da Nação se impõe sobre os agouros derrotistas do inverso senso de confrontação. Olhando este redil maravilhoso dão alegre fulgor às minhas vistas patrícios que me deixam orgulhoso. PFA/ |
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