O poeta desenha, esculpe e pinta,
sem usar tela, régua, nem pincel;
sem madeira, argila, nem cinzel,
massa, esquadro, solventes e nem tinta.
Basta-lhe apenas lápis e papel,
ciência das imagens que requinta,
que absorva, reinvente, sonhe e sinta,
pra que a matização seja fiel.
Fez da palavra seus arsenais bélicos,
em prol ou contra o papa e os evangélicos,
defende a paz e o amor, combate a guerra.
Adotou por Céu o planeta Terra
e enquanto o coração lhe der suporte
digladia-se pra vencer a morte.
PFA/
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