Mote de Nealdo Zaidan:
I"é a presença da ausênciade quem não pode ficar."
IISaudade é resiliênciaque não se pode explicar,"é a presença da ausênciade quem não pode ficar."
IIIEu vivo por dependência,constrange-me confessar:a saudade é contingênciadum vil plural singular,"é a presença da ausênciade quem não pode ficar."
1VCada verso que componhotraz à luz o meu pesar,é recalque de saudadeo que tento explicitar,pois, seu teor, em essência, "é a presença da ausênciade quem não pode ficar."
VOs poemas que eu faço, na verdade,têm por tela de fundo relembrançaspara as quais inexistem esperançasde que tornem a ser realidade.Diminui a saúde, aumenta a idade,criando fatal clima singularonde por mais que se tente negarninguém pode fugir da consequênciacujo eu "é a presença desta ausência,surreal, de quem não pode ficar."
VIÉ difícil, mas, eu vou resistir,minha têmpera não pode ceder,por mais que a dor tente corroero que juntos tentamos construir
eu jamais poderei retroceder,juro por Deus que não vou desistir.
A saudade não vai se eternizar,seja qual for a sua consistência,pois é, na real, fútil excrecênciaque pretende manter o seu lugar
cujo eu "é a presença desta ausência,surreal, de quem não pode ficar".
PFA/
Mote de Nealdo Zaidan:
I
"é a presença da ausência
de quem não pode ficar."
II
Saudade é resiliência
que não se pode explicar,
"é a presença da ausência
de quem não pode ficar."
III
Eu vivo por dependência,
constrange-me confessar:
a saudade é contingência
dum vil plural singular,
"é a presença da ausência
de quem não pode ficar."
1V
Cada verso que componho
traz à luz o meu pesar,
é recalque de saudade
o que tento explicitar,
pois, seu teor, em essência,
"é a presença da ausência
de quem não pode ficar."
V
Os poemas que eu faço, na verdade,
têm por tela de fundo relembranças
para as quais inexistem esperanças
de que tornem a ser realidade.
Diminui a saúde, aumenta a idade,
criando fatal clima singular
onde por mais que se tente negar
ninguém pode fugir da consequência
cujo eu "é a presença desta ausência,
surreal, de quem não pode ficar."
cujo eu "é a presença desta ausência,
surreal, de quem não pode ficar".
PFA/
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