Na BR 232, vive indo ou vindo
com seu matulão preso no costado;
descendo o estradão ou mesmo subindo,
chova ou faça sol, come o seu bocado.
Eu sempre quis saber o seu destino,
pois, não se cansa de ir e nem de vir,
parece teimosia de menino
ou jegue quando cisma pra não ir!
Decidi. Parei e o cumprimentei.
Pareceu não entender o que indaguei!
Repeti: quer carona, donde vem?
Pensou e respondeu: – Venho do além.
Aliais, eu não venho, estou sempre indo
para o mesmo lugar de onde estou vindo.
PFA/31.03.2012
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