Saudade é um apêndice do amor,
do mesmo modo que vinho e ilusão
caminham pari e passu com paixão
e são parceiras, lágrimas e dor.
Saudade, natural do coração,
não faz distinção de raça, nem cor,
não tem volumetria, nem odor
e se alimenta de separação.
É veemente com os apaixonados
e tem como seu cúmplice a distância
que mantém os amantes separados.
Saudade, por fim, é patologia
vista com temor, e acariciada,
em momentos de angústia e nostalgia.
PFA - 01.01.2O22
APLAUDINDO DE PÉ. É A VERDADE EXPLICITADA EM VERSOS.
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