Cala a boca Etelvina,
— todo mundo te conhece —
mulher da língua ferina,
teu furor ninguém merece!
Debruçada na janela
passas o dia inteiro
instigando a favela
pra seguir o teu roteiro.
Contra gregos e troianos
apontas o teu fuzil
pra assegurar teus planos
de rainha do redil.
Mas quando cair a casa,
hás de morrer soterrada
e sem uma cova rasa
terás de ficar calada.
PFA/
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