I
A fé não pede avalistas,
nem registros em cartório.
II
Fé não faz check, nem revistas,
nem é algo provisório,
não requer visto, entrevistas...
nem qualquer outro envoltório.
III
A fé não exige estágio,
nem tão pouco treinamento;
também não cobra pedágio,
nem impõe regulamento;
é imune pra deságio
e ameniza sofrimento
IV
Fé é bênção divinal,
graça que brota dos céus;
é essência milagrosa
não aceita por incréus;
é antídoto sagrado
pra quem foi sentenciado,
quando no banco dos réus.
V
Você pode, porém precisa crer,
a fé move montanhas de aflições,
tempestades de lavas de vulcões...
é possível fazer acontecer!
Só não vê, quem insiste em não querer,
a fé é uma dádiva divina;
está clara evidente e cristalina,
é sublime regalo paternal;
fé provém do arquiteto universal
cuja amor dá poderes e ilumina.
VI
Sem amor, sem fé... o que somos nós?
Andarilhos, eternos peregrinos,
espantalhos brincando de meninos,
protegidos por trapos de lençóis;
navegantes sem rotas, nem destinos,
marinheiros que escolhem viver sós.
Fé, alento e esperanças surreais,
forças que trazem ânimo e vigor
pra vencer as agruras do temor
às trincheiras das lutas desiguais.
Fé, antídoto para desamor,
luz que leva às mansões celestiais.
PFA - 09.12.2021
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