I
Muito gelo nas paisagens,
chuvas, neve, tempestades...
II
Recrudescem as friagens,
se transmutam as cidades
e se vestem de roupagens
com estranhas novidades.
III
As mudanças são gerais
nos jardins, portas e lares;
falsas peles animais
lembram os ursos polares;
os descuidos são fatais,
riscos são elementares.
IV
Muda toda indumentária,
luvas, botas e casacos,
cachecóis, máscaras, meias...
semelhantes a cossacos,
fazem a revolução
até o novo verão
quando voltam pra seus sacos.
V
De manhã, pra limpar carros cobertos,
raspadeiras e pás tiram o gelo
que, por uma questão de simples zelo,
deve ser posto nos lugares certos.
Com as ruas e pontos encobertos,
muitos riscos assustam motoristas,
então, urge que se limpem as pistas
a fim de que se guie com segurança
e se tenha reais noções das vistas.
VI
Com o frio aumentam os problemas
pra saúde de jovens e idosos,
pois, exigem cuidados rigorosos,
permanentes e sem nenhuns dilemas;
conservar, aquecer... são preciosos
pra manter em ação quaisquer sistemas.
Contrastando com todas as questões,
os invernos deslumbram as pessoas,
o crescente menu de coisas boas
os tornam a melhor das estações
e motivam poetas a, com loas,
revestirem o frio de emoções.
Clinton, Dec 30 2021
MA USA
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