Cordeto III - Natal
I
Um presépio, luz, natal,
festas, parques atraentes,
II
ambiente divinal
entre luzes resplendentes,
mas, o astro principal
consta entre os ausentes.
III
O costume cultural
se repete cada ano,
num encontro fraternal
pra rever e fazer plano,
quase sempre trivial
e de âmbito profano.
IV
Roupas e sapatos novos,
comes e bebes gostosos,
os parentes mais queridos,
e amigos prestimosos,
fazem troca de presentes
quando, fartos e contentes,
cantam hinos maviosos.
V
Mas, o dono da festa não virá?
Corre, traz um menor abandonado
e o põe, com destaque, ao teu lado,
e, por certo, o Mestre te dirá:
– O teu gesto meu Pai registrará,
quem ao meu irmão faz, a Mim o fez.
Teu carinho, bondade e altivez,
a Trindade registra com penhor,
agradece e paga com amor,
acrescido de mil por cada vez.
VI
Em Mateus, vinte e cinco, quarenta,
o Senhor Jesus Cristo ressaltou,
advertiu e, também, profetizou
contra o impostor que desalenta,
então, quem ouviu e não observou,
contra a sacra égide atenta.
Faça deste natal um santuário
que ressalte o santo nascimento
de quem nos proveu de renascimento,
dando-Se pra morrer como vicário.
Faça todo bem que for necessário
a fim de provar seu desprendimento.
PFA/
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