Com nossas mãos, louvamos e aplaudimos,
ou enfrentamos, ferimos e matamos;
atacamos, sem dó, e destruímos,
ou erguemos, defendemos e operamos;
cumprimentamos e nos despedimos,
ou acorrentamos e disciplinamos;
socorremos, ungimos e assistimos,
ou agredimos, negamos e roubamos;
exaltamos, oramos e afagamos,
ou apedrejamos e crucificamos,
mas nossas mãos não sabem, nem veem nada,
não exercem nenhum poder de mando,
simplesmente dependem do comando
de uma cabeça sã ou desregrada.
PFA/09.04.2021
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