Perdoa-me amor, por favor, imploro,
perdoa os tantos males que te fiz,
pois, no fundo, tu sabes que te adoro
e que apenas sonhava ser feliz.
Das virtudes que tenho não me arvoro,
pois se o faço, a razão me contradiz,
entretanto, maldigo enquanto choro
o fato de que sejas infeliz.
Todo castigo que a vida me impôs
aceito como justa consequência,
a justiça, a rigor, se contrapôs
aos meus inconsequentes desvarios
e minhas tresloucadas insistências
maculando a beleza dos teus brios.
PFA/26.04.2021
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