O poeta respira ofegante,
cerceada a sua liberdade,
tornou-se presa fácil da vontade
do supremo poder beligerante.
"– Assim não!" se arvora de gigante,
deflagra seus petardos de maldade
e desvirtua a realidade
captando turbidez em sol brilhante.
Sua voz não tem mais reverberância,
é dissonante e sem relevância,
perdeu a altivez e o alcance;
sufocado, confuso e sem chance,
cambaleia sem rumo no deserto
do seu futuro árido e incerto.
PFA/
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