Enquanto comentava, pesarosa,
lágrimas deslizavam no seu rosto
com evidentes marcas do desgosto
pela cruenta sina desditosa.
Jamais conheceu seu pai biológico,
muito cedo perdeu a genitora
e assumiu o lugar de provedora
dum alheio rebento patológico.
Mas, o motivo do amargo pranto
e do insuportável desencanto
está no pseudo filho lhe falar:
– Não dá mais mãe, como você reclama!
– Não dá mais mãe, como você reclama!
Cobrar amor porque diz que me ama?!
Eu não sou obrigado a lhe amar!
PFA/
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