Os olhos do coração
não veem rugas nem anos,
não lembram ingratidão
nem registram desenganos.
Se me pedisses para falar de amor,
fazer apologia da felicidade,
destacar a nobreza da paz, da verdade
e exaltar o perfume que há em cada flor;
se me dissesses para desfraldar os véus
da escuridão de uma noite sem clemência
e do Sol quando, com sua incandescência,
ofusca as estrelas que cobrem os céus;
e me oferecesses como recompensa
a solução e o fim pra toda ofensa
que enluta a Terra nos seus quatro cantos;
sem pestanejamento eu te falaria
da casta e sublime vida de Maria
e do vigor dos teus sacros encantos.
PFA/
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