Grita, solta a voz da tua alma,
faz ecoar no vasto Universo
o brado do teu ânimo perverso
e vê se teu bramido te acalma;
protesta contra verso e anverso,
exibe os lauréis da tua palma
até que, sem apoio de vivalma,
tropeces no teu ego controverso.
Expõe a tua face desregrada
aos quatro vendavais da ilusão,
conduz a tua vida malfadada
aos redis da nefasta perdição
onde, por fim, será enclausurada
a insensatez do teu coração.
PFA/
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