Não foi adeus, foi só um até breve,
dia após dia ela me escreve
falando da saudade torturante,
companheira de quem vive distante.
A estrela d’alva, nossa confidente,
serve de leva e trás conivente
levando meus sonetos para ela
e trazendo-me os poemas dela.
Na ausência dói mais a dor do amor,
e causa desespero e pavor,
mas, também, dando força e solidez
capaz de vencer a insensatez,
o egoísmo, ciúmes e imprudência
que comprometem a sua existência.
PFA/
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