Voando madrugada a dentro - São Paulo/Recife, Boeing da Varig, a 12.000 m de altura - fazia uma noite de lua clara, com céu absolutamente limpo. A visão pela janela era de plena tranqüilidade, completa paz! Nada à vista... era, talvez, o “buraco branco”. Então, defini aquele momento como se eu estivesse "no infinito vazio, da imensidão do nada", e assim o glosei:
Sozinho, triste a pensar,
contemplando o firmamento,
ocorreu-me um pensamento
e comecei procurar,
uma estrela, um lugar,
que servisse de pousada
pra minh´alma desolada,
aqui carpindo este frio,
da imensidão do nada.
PFA/14/08/2001
Nenhum comentário:
Postar um comentário