Ao caírem as chuvas nos sertões
festas e cantos são contagiantes,
rios e cachoeiras consoantes,
improvisam as mais belas canções
executadas em orquestrações.
Juntam-se às sonatas magistrais
a proeza de vários animais,
a partir de corujas e peiticas,
entoando, igual fazem as bicas,
efusivos acordes divinais.
Arvoredos, de copa verdejante,
se espraiam por toda esplanada
onde canta feliz a passarada,
farta de alimento abundante
e sob a luz do Astro dominante.
Dando graças mil, a população
prostra-se em silente oração
elevando aos Céus a sua prece
e à Virgem Maria agradece
pelas chuvas caídas no Sertão.
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