Fazes dos teus abraços minha eclusa,
mantendo minha alma em reclusa;
usas os lábios teus como narcótico
ardente, sedutor e estrambótico.
Teu suor queima igual lava vulcânica,
expelida pela ânsia satânica
em erupção do teu corpo lascivo,
que me faz dependente e compassivo.
Contraditoriamente, tu és paz,
posta aos teus pés, minha alma jaz
e o meu corpo dorme calmamente!
E, indeciso ante o trilema
se és Frinéia, Messalina ou Madalena,
posto aos teus pés, sou teu dependente!
PFA/
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